LAVANDAS

LAVANDAS

quarta-feira, 16 de maio de 2018

OS MISTÉRIOS DOS CHEIROS


Eles prenunciam o que teremos para o jantar, reativam memórias, nos transportam para lugares da nossa infância e nos permitem experiências sensoriais únicas.
Mas afinal, como o sistema olfativo decifra os odores?
Bettina Malnic, é uma das únicas especialistas brasileiras em funcionamento molecular de neurônios olfativos do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP). A bioquímica dedicou-se a estudar como as moléculas odoríferas interagem com nosso cérebro e nos permitem não só reconhecer e distinguir cheiros diferentes, mas também evocar sentimentos e sensações através dos mesmos.
Ao imergir em uma verdadeira aventura a explorar e mapear o nosso sistema olfativo, Bettina descobriu um verdadeiro código dos cheiros e através de seus estudos dedicou-se a decodifica-lo. A bioquímica descobriu que cada molécula de odor se encaixa em mais de um tipo de proteína na superfície dos neurônios do fundo do nariz, onde vamos criando uma espécie de repertório de cheiros. Assim sendo, dedicou-se a identificar as moléculas de odor que se encaixam em cada receptor e entender como funcionam as vias olfativas. 

Essa constatação levou a pesquisadora a concluir que o sistema nervoso reconhece cada molécula pelo conjunto de receptores específicos em que ela se encaixa, e não por um único deles.
O código por combinações aumenta em muito o repertório do faro humano. Se cada molécula se conectasse a um receptor apenas, só seríamos capazes de identificar cerca de 400 odores – o número aproximado de tipos de receptores distintos que existem no nariz humano. Com isso, ela abriu as portas para desvendar o código que rege a percepção dos cheiros e mostrou o que está por trás da rica percepção olfativa humana.
O sistema olfativo humano ainda resguarda inúmeros mistérios e segredos para a ciência. Neurônios olfativos podem ativar regiões diferentes do cérebro, por isto através de um aroma é possível despertar comportamentos como fome ou impulso sexual, sentimentos tristes ou alegres e ainda memórias de pessoas e lugares que há muito não temos contato físico. É por influência do sistema olfativo ainda, que mulheres em convívio diário passam a regular seus ciclos menstruais imperceptivelmente aos cheiros hormonais que permeiam o ar a sua volta.
O CÓDIGO DOS AROMAS
As moléculas de odor são como estrelas de pontas coloridas. Cada extremidade se conecta apenas a um receptor olfativo específico — amarelo com amarelo, vermelho com vermelho — no fundo do nariz. Estrelas multicoloridas podem, assim, se encaixar em diversos receptores, e em cada tipo de receptor podem aportar estrelas distintas, desde que pelo menos uma das pontas seja da cor adequada.
Leia a matéria na íntegra sobre as descobertas da bioquímica Bettina Malnic, no link: https://bit.ly/2wxIahg
REFERÊNCIAS: GUIMARÃES, MARIA. Os mistérios do cheiro : Brasileira ajuda a desvendar as bases neurológicas e genéticas do olfato. 155. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/…/…/os-misterios-do-cheiro/>. Acesso em: 11 maio 2018.

Fonte: Laszlo.

MÉIS AROMÁTICOS PARA A SAÚDE


Pouco a pouco, com a aproximação do inverno, as temperaturas vão abaixando e os dias, com o passar do tempo, vão se tornando cada vez mais curtos.
É nesta época, de instabilidade climática, que estamos mais sensíveis aos estímulos externos, tanto emocionalmente, quanto fisicamente. Nosso sistema imunológico encontra-se mais suscetível, as afecções pulmonares e resfriados tornam-se mais recorrentes e, até mesmo o nosso humor encontra-se diferente.
Como os óleos essenciais podem nos auxiliar neste período?
Além das inalações, vaporizações ou massagens, você pode preparar um mel aromático, que ajudará a fortalecer seu ânimo e organismo, combater os principais patógenos causadores de infecções e também aliviar sintomas desagradáveis como muco, tosse ou dores de garganta.
O mel é um alimento rico em inúmeras propriedades terapêuticas, destacando-se como antisséptico, antimicrobiano e antibacteriano natural, associado aos óleos essenciais fornece não apenas um poderoso, mas também delicioso tônico para o inverno.
DICAS DE MÉIS AROMÁTICOS PARA O INVERNO
Adicione de 5 a 10 gotas de óleo essencial para 100 gramas de mel, lembrando-se sempre de misturá-los antes do consumo, pois quando parado o óleo tende a desprender-se do mel, ficando na superfície.
> ANTIGRIPAL: 100 gramas de mel + 5 gotas de OE de ravensara aromática + gotas de OE de louro + 20 gotas de própolis.
> EXPECTORANTE: 100 gramas de mel + 5 gotas de OE de hortelã pimenta + 5 gotas de OE eucalipto
> AQUECEDOR: 100 gramas de mel + 4 gotas de OE canela cascas + 2 gotas de OE gengibre CO2 + 1 gota de OE cravo botões + 2 gotas de OE de noz moscada gt Indonésia.
> ESTIMULANTE: 100 gramas de mel + 5 gotas de OE mandarina + 2 gotas OE gengibre CO2 + 3 gotas de OE capim limão.
> DIGESTIVO: 100 gramas de mel + 4 gotas de OE petitgrain mandarina + 3 gotas de OE limão siciliano + 2 gotas de OE laranja
> AFRODISÍACO: 100 gramas de mel + 5 gotas de OE palmarosa + 2 gotas de OE gerânio Bourbon + 2 gotas de OE rosa de damasco (se for diluída a 10% utilize de 10 a 20 gotas).
O inverno é a estação do repouso e do cuidado, quando os dias pedem tempo para olhar e cuidar de si. Aproveite a chegada desta estação para fazer uma pausa e recolher-se, observar o que em você precisa de atenção, seja no cuidado com o corpo físico ou emocional. Outros óleos essenciais que também nos auxiliam nesta estação são: niaouli qt cineol, cajeput, tea tree, camomila romana, espruce, tanaceto azul, murta qt cineol.

Fonte: Laszlo.

HISTÓRIA DO USO DOS ÓLEOS ESSENCIAIS


História do uso dos óleos essenciais







Este texto foi retirado do site da Laszlo, que gentilmente autorizou sua reprodução. As referências estão disponíveis ao final da postagem.

Não podemos datar com exatidão a primeira extração por destilação do que chamamos de "óleos essenciais". Há alguns milhares de anos, ervas aromáticas, bálsamos e resinas eram empregados para embalsamar cadáveres, em cerimônias religiosas ou sacrifícios e nenhum documento que permaneceu daquela época, fala com exatidão do uso de óleos essenciais isolados.

A história da aromaterapia pode ser resumida em quatro grandes épocas.

A primeira é aquela no curso da qual eram utilizadas as plantas aromáticas tais como elas são: na alimentação, inicialmente sob a forma de macerações e, em seguida, em infusões ou decantações.

A segunda na qual as plantas aromáticas eram queimadas ou postas para infundir ou macerar em um óleo vegetal. Nesta época, surgiu a noção de atividade ligada à substância odorificante.

Durante a terceira época, interveio a pesquisa de extração desta substância odorificante. É o nascimento do conceito de “óleo essencial” que resultou na criação e no desenvolvimento da destilação.

Por fim, no período moderno, no qual o conhecimento dos componentes dos óleos essenciais é levado em conta para explicar as atividades físicas, químicas, bioquímicas e, recentemente, eletrônicas dos aromas vegetais.

Há 40.000 anos, as populações aborígines presentes no continente australiano tiveram que aprender a se adaptar às muito duras condições de vida do seu meio. Eles conseguiram isso de maneira extraordinária, em particular, desenvolvendo um excepcional conhecimento da flora indígena, Assim, eles utilizavam freqüentemente as folhas de Melaleuca alternifolia, cujo óleo essencial é de grande importância no “arsenal” aromaterapêutico moderno.

Os três grandes berços geográficos da civilização aromática: os Hindus, a China e a Bacia do Mediterrâneo nos legaram conhecimentos e procedimentos cuja validade é ainda hoje atual. Um alambique feito em terra cozida descoberto no Paquistão parece remontar a 5.000 anos de nossa era.

O Continente Indiano é uma das regiões do mundo mais ricas em plantas aromáticas: elas estão, desde há muito tempo, em destaque no tratamento dos problemas de saúde. Há mais de 7.000 anos, as “águas aromáticas” eram ali conhecidas e utilizadas. Os perfumes eram largamente utilizados na medicina, os Rishis recomendavam seu uso no decorrer dos sacrifícios religiosos, mas também para tratar o corpo e o espírito. A Índia é o país de origem do manjericão, onde ele era sagrado. Surgidos há 3.000 anos, o RigVeda e o Suçrutasamhitâ descrevem numerosas fórmulas de banhos e massagens onde eram utilizados. O cálamo, os capins do gênero Andropogon (capim limão, cidreira, citronela, vetiver, etc), o espicanardo, a canela, o cardamono, o coentro, o gengibre, a mirra em meio a mais de 700 substâncias aromáticas são citados. Estas eram utilizadas na função de suas ações psicológicas. As oficinas comportavam instalações para sua destilação. Eles eram provavelmente extratos alcoólicos (não óleos essenciais puros) e não eram empregados simplesmente como perfumes, mas possuíam usos, segundo o Rig Veda, tanto em cerimônias religiosas, quanto num sentido terapêutico.

Os persas já utilizavam óleos
essenciais na cura de epidemias.


A medicina ayurvédica codificou o uso de numerosas plantas aromáticas como: Coriandrum sativum, Cinamomum verum, etc.

Na Mesopotâmia, uma inscrição que remonta aproximadamente 4.000 anos faz menção da utilização de óleos nos quadros de ritos religiosos, mas igualmente na luta contra “epidemias”.

Na Babilônia, uma forma primeira de aromaterapia consistia em fazer queimar cipreste e outras plantas aromáticas para lutar contra os espíritos malfeitores considerados como provocadores de doenças e, em particular, de miasmas.

Na China, 3.500 anos antes de nossa era, ao longo do Rio Jovem, as madeiras aromáticas eram utilizadas como incenso.

É provável que nesta mesma época, no mesmo lugar, foi descoberto o processo de extração de óleos essenciais a partir da infusão de plantas. Há 4.500 anos aproximadamente, Shen Nung redigiu o mais importante tratado de fitoterapia, no qual cita numerosas plantas aromáticas. Nesta mesma época, o Houang-Ti Nei-Jing Su-Wen fazia referências à utilização de preparações óleo-aromáticas para a massagem. O livro de medicina interna do antigo Imperador Amarelo da China, fala sobre o uso de remédios aromáticos como o opium e o gengibre, muitos destes empregados não só terapêuticamente, mas inclusive em cerimônias religiosas como o Li-ki e Tcheou-Li.
Shen-Nung, autor do mais antigo livro
de medicina da China que se tem conhecimento.
Escrito em 2.500 a.C. já descrevia
curas através da aromaterapia.

Em torno da Bacia do Mediterrâneo, o uso de plantas aromáticas ocupava um lugar preponderante tanto na vida cotidiana quanto nos rituais. Não é sempre fácil, baseando-se sobre tradições das quais não dispomos, fazer corresponder com precisão os nomes citados com as plantas botanicamente definidas hoje.

No Egito, entre 3.000 e 2.000 antes de nossa era, época na qual um método rudimentar de destilação era utilizado, o uso das plantas aromáticas atingiu um desenvolvimento importante. Os médicos desta época as utilizavam para tratar as doenças, mas também na ocasião de práticas mágicas, religiosas e esotéricas. As plantas utilizadas, assim como os seus derivados, eram, em grande parte, de origem local, mas um certo número era regularmente importados da Etiópia e do Extremo-Oriente. Os antigos egípcios isolaram vários perfumes e conheciam os óleos essenciais de terebintina e de mastique, sem dúvida o primeiro óleo essencial, obtido a partir da destilação a seco. Referências em manuscritos datados de 2.000 A.C. falam de "finos óleos, perfumes e os incensos de templos usados para a adoração de Deus". Eles queimavam olíbano ao nascer do sol oferecendo ao Deus sol, Rá, e mirra que era oferecido à lua. Vasos de alabastro encontrados em antigas tumbas dos faraós continham óleos essenciais e datavam de mais de 6.000 atrás. Os egípcios empregaram gomas e óleos no processo de embalsamento de cadáveres, eram peritos na área de cosmetologia e reconhecidos por seus preparados de ervas.

Os vinhos aromáticos eram utilizados por suas virtudes anestésicas. No entanto, é na mumificação, constituída na impregnação completa dos tecidos do defunto com uma mistura de extratos aromáticos, e de maneira particular de óleos de cedro e de manjericão, que seu uso nos deixou traços mais precisos. Enfim, as fumigações aromáticas eram largamente utilizadas a partir da mistura de sessenta plantas: o Kyphi. Este era igualmente empregado como remédio e queimado nas habitações para desinfetá-las. Esta mistura fito-aromática continuará a ser amplamente utilizada na Grécia e em Roma.



Aproximadamente 1.500 anos antes de Cristo, os escritos atribuídos a Imhotep indicam receitas que se assemelham a aromaterapia moderna; Nesta época, no Egito, mesmo que os óleos essenciais não sejam assinalados nomeadamente, as plantas aromáticas já eram amplamente utilizadas. Estas últimas, como gomo-resinas aromáticas, eram transformadas por infusão em óleos vegetais, este que beirava as essências vegetais, base da preparação de ungüentos aromáticos.

Os frutos de Juniperus communis e as cascas de Cinnamomum verum eram freqüentemente utilizadas nesta época, seja maceradas em óleos sob a forma de ungüentos ou de vinhos medicinais, seja, bem provavelmente, sob a forma de óleos essenciais.

Sabe-se que foram os Egípcios que criaram o termo “perfume”, do latin per fumum que se traduz como fumaça. Os homens egípcios utilizam fragrâncias tanto quanto as mulheres. Uma forma interessante que eles usavam para perfumarem-se a eles mesmos era colocar um cone sólido de perfume sobre suas cabeças. Este gradualmente derretia e o enchia de todo o cheiro.

Por sua vez, os Hebreus empregavam os aromas sobretudo na ocasião de ofícios religiosos. Pode-se ler sobre este tema na Bíblia, na seguinte passagem: O Senhor falou para Moisés, dizendo: “Pega aromas de primeira qualidade: cinco quilos de mirra virgem, dois quilos e meio de cinamomo aromático, dois quilos e meio de cana aromática, cinco quilos de cássia, segundo o peso do santuário, e nove litro de azeite de oliva." Farás disto um óleo para a unção sagrada, uma mistura de especiarias preparada segundo a arte da perfumaria.

Mas eles conheciam também as virtudes medicinais e, frequentemente untavam todo o corpo com misturas, tanto para tratar de doenças, como para elevar suas almas. Quanto aos Gregos, eles fizeram um largo consumo de substâncias odoríficas naturais e diversas obras foram escritas para louvar suas propriedades e indicar as melhores regiões de produção.

No Livro XIII de sua História Natural, Plínio trata de árvores e vegetais produtoras de essências. Hipócrates, “o Pai da Medicina”, indica, nos aforismos que lhe são atribuídos, a utilidade de banhos aromáticos no quadro de tratamento de doenças da mulher. Em Atenas, ele lutou contra epidemias, e particularmente, contra a grande peste que desolava a vila, fazendo queimar lavanda, alecrim, hissopo, segurelha e certamente inúmeras outras plantas aromáticas.

Três séculos após Hipócrates, Asculépio, amigo íntimo de Cícero, estava sem dúvida, próximo ao conceito anglo-saxão atual de aromaterapia, pois ele utilizava a massagem aromática, ao qual ele associava a música, os banhos e os vinhos. Mais tarde, uma utilização mais sistemática de aromas se desenvolveu na Grécia, de maneira bem particular sob a forma de massagens.

Teofrasto, autor do Tratado dos Odores, remarca o interesse terapêutico dos perfumes e observa os princípios fundamentais da ação dos óleos essenciais sobre os órgãos internos. Vai mesmo indicar os perfumes convenientes para cada parte do corpo da mulher...  

Um perfumista grego, que tinha o nome de Megallus, criou um perfume chamado “megaleion”. O megaleion incluía mirra em uma base de óleo graxo e servia para uma série de finalidades: (1) para perfumar (2) para uso como anti-inflamatório da pele (3) para curar feridas.
Os romanos, grandes conhecedores dos perfumes, conheciam os óleos aromáticos e teriam tomado muito deste seu conhecimento dos gregos. Dioscorides Pedanius, antigo médico grego, no primeiro século durante o reinado de Nero, escreveu um trabalho sobre "matéria médica", que foi reproduzido posteriormente pelos árabes. Ele havia pesquisado as origens da invenção da destilação depois que notou as possibilidades médicas das águas destiladas (hidrossóis). Este tratado permaneceu uma referência para toda medicina ocidental durante um milênio. Este autor conhecia o Kyphi por suas propriedades anti-espasmódicas e inúmeras outras virtudes. O Juniperus phoenicea, considerou como sendo um útil espermicida.

Muitos romanos não possuíam banheiras em suas casas. Eles iam a grandes casas de banho públicas. Estes lugares, além de servirem para eles se limparem, eram também centros sociais onde os romanos faziam amigos e conversavam. Nas saunas romanas (caldários), ervas aromáticas eram infusas na água para aromatização.
Ilustração didática das casas de banho públicas, muito comuns na Roma antiga.

O primeiro dos documentos escritos sobre a história da destilação vai até os escritos de Geber, no século IX, onde descrevia a destilação a seco e a hidrodestilação parecem ter sido os inventores da destilação propriamente dita. Durante as Cruzadas o conhecimento dos óleos aromáticos e perfumes difundiu-se para o leste e Arábia. Ibn Sina (chamado deAvicena) 980 D.C - 1037 D.C., produziu o primeiro óleo essencial puro retirado da Rosa centifolia. Ele fez um amplo uso dos óleos essenciais na terapêutica. Mais tarde, nomeado, “príncipe dos médicos”, este imenso prático publicou mais de cem obras médicas, incluindo o célebre Cânone de Medicina, que faz referência a inúmeros óleos essenciais.

Os Árabes permitiram uma considerável evolução da química e da técnica da destilação. Eles produziram numerosos perfumes, especialmente a Damas. Mesmo que o interesse terapêutico de óleos essenciais era pouco conhecido na época, pode-se atribuir a eles o título de “fundadores da aromaterapia”.

Nenhuma outra nação esteve tão bem treinada em alquimia, medicina e terapias naturais do que os árabes. Os doutores árabes e alquimistas inventaram a "serpentina" com o objetivo de refrigerar os produtos destilados. A primeira descrição autêntica a respeito de óleos essenciais foi feita detalhadamente por Arnold Villanova de Bachuone no século XIII onde relacionava terebintina e alecrim com a sálvia. Porém, as ervas eram inicialmente maceradas em "l'eau de vie" ou fermentadas em água (devido à presença de álcool) e a separação dos óleos essenciais não era feita ao fim do processo, obtendo-se assim somente águas aromáticas destiladas. No mesmo século muitos óleos essenciais como amêndoas amargas, arruda, canela, sândalo e rosa foram destilados, muitos pela primeira vez. Em fins dos séculos XV Jerome Brunschwing, doutor em Strasbourg, menciona o espicanardo, terebintina, madeira de junípero e alecrim. A intenção das destilações era de se obter a Quinta Essência tão almejada pelos alquimistas.

Por volta do ano de 1200, o rei Felipe Augusto II reconheceu a profissão de perfumista, concedendo a licença para a abertura de locais específicos destinados à comercialização de suas criações.

No século XII, uma freira chamada Hildegard, cultivou e destilou o óleo da lavanda com intenção de utilizar suas propriedades medicinais. No século seguinte (XIII), a indústria farmacêutica nasceu. Este evento encorajou a destilação de um grande número de óleos essenciais.

Em 1563, Giovanni Battista Della Porta escreveu "Liber de distillatione", com o objetivo de especificar claramente os óleos carreadores, os óleos essenciais e os métodos de separar os óleos essenciais das aromáticas águas destiladas.

Durante o século XIV, a peste negra matou milhões de pessoas. Preparados de ervas foram utilizados extensivamente para tratar as pessoas doentes. É de crença que alguns perfumistas não contraíram a praga devido ao seu constante contato com aromas naturais. Os médicos desta época, utilizavam uma roupagem específica e um nariz longo contendo vinagre, ervas e óleos essenciais que lhes protegiam de contrair a peste através da inalação. Com o século XV, mais plantas foram destiladas para criar óleos, incluindo olíbano, junípero, rosa, sálvia e alecrim. O aumento de livros sobre ervas e suas propriedades também cresceu no final deste século. A Paracelso, um alquimista, médico e pensador, é creditada a criação do termo “essência” e seus estudos radicalmente mudaram a natureza da alquimia e ele enfocou a utilização de plantas como remédios.

O nome “aromaterii” dado aos boticários durante o século XV, dá uma ideia do lugar ocupado pelas plantas aromáticas e seus extratos na medicina da época.

Durante o século XVI, qualquer um podia comprar óleos num “boticário”, e muitos novos óleos essenciais foram então introduzidos comercialmente. Neste século e no seguinte, a perfumaria começou a ser considerada uma forma de arte.
Nicholas Culpeper, o pai do
herbalismo.

No século XVII Nicholas Culpeper, um botânico inglês, herbalista, médico e astrólogo publicou os livros: “The English Physitian” (1652) e o “Complete Herbal” (1653), contendo um rico conhecimento sobre farmácia e herbalismo. Este famoso médico, dedicou grande parte de sua vida escalando as montanhas e florestas da Inglaterra, estudando e catalogando centenas de ervas medicinais. Culpeper condenava os métodos não naturais de tratamento de seus contemporâneos e utilizava ervas, óleos essenciais e outras alternativas naturais para tratar das pessoas. Ficou conhecido como o pai do herbalismo moderno e seus trabalhos tiveram uma enorme importância para a fitoterapia e aromaterapia atual.
No século XIX, a perfumaria gerou uma próspera indústria. Os perfumes eram guardados em vidros que eram verdadeiras obras de arte. Também neste século os principais constituintes de óleos essenciais foram isolados.

A capacidade dos óleos essenciais de neutralizar os germes é hoje indiscutível. Mas os trabalhos experimentais primordiais neste domínio foram empreendidos na França por Chamberland, em 1887. Em 1888, Codéac e Meunier publicaram os resultados de suas pesquisas neste tema (Anais do Instituto Pasteur). Numerosas verificações, in vitro, deram resultados concordantes.

Durante o século XX, o conhecimento de separar os constituintes de óleos essenciais foi utilizado para criar químicos sintéticos e remédios. Acreditava-se que pela separação dos principais constituintes e seu uso isolado ou obtendo-os de forma sintética, era mais econômico e mais eficaz terapêuticamente. Estas descobertas ajudaram na formação da “medicina atual” e das fragrâncias sintéticas. Isso, contudo enfraqueceu a utilização de óleos essenciais como remédios.

Em 1910 o Dr. Otto Wallach ganhou o prêmio Nobel em química pelo seu trabalho na análise e identificação dos componentes primários (terpenos) dos óleos essenciais das plantas aromáticas.

René-Maurice Gattefossé é
considerado o pai da aromaterapia
Gattefossé foi quem criou a palavra “aromaterapia” em 1928 com um artigo onde ele citava o uso de óleos essenciais na sua totalidade sem que fossem divididos em seus constituintes básicos. Em 1937, ele escreveu um livro chamado “Aromathérapie: Les Huiles essentielles hormones végétales”. Gattefossé veio a ficar fascinado pelas possibilidades terapêuticas dos óleos essenciais a partir de uma experiência pessoal com o óleo de lavanda. Ao estar trabalhando, ele sofreu um acidente com uma forte queimadura em seus braços. Num ato sem pensar ele os mergulhou numa tina de lavanda, que pensava ser de água e percebeu imediatamente que a sensação de dor logo passou. Em poucos dias o machucado havia sarado e no lugar da queimadura não ficou nenhuma cicatriz. Isto o levou a se interessar em pesquisar as possibilidades terapêuticas dos óleos essenciais. Ele também descobriu que muitos óleos essenciais são mais efetivos em sua totalidade do que seus ingredientes ativos isolados ou sintetizados. No início de 1904 Cuthbert Hall já havia demonstrado que o poder anti-séptico do óleo de eucalipto globulus em sua forma natural era muito mais forte do que seu principal constituinte e princípio ativo isolado, o eucaliptol (= cineol).

Em 1949 foi criada a “The Fragrance Foundation” por seis líderes da indústria de perfumaria, Elizabeth Arden, Coty, Guerlain, Helena Rubenstein, Chanel e Parfums Weil. Foi criada com a intenção de desenvolver programas educacionais a respeito da importância e prazeres das fragrâncias para o público americano.

Outros aromaterapeutas importantes do século XX foram Jean Valnet, Marguerite Maury e Robert B. Tisserand.

Dr. Jean Valnet. Importância
na estruturação da aromaterapia
clínica na 
Nos anos sessenta, um movimento de renascimento da corrente francesa foi iniciado por Jean Valnet que se entusiasmou pelo extraordinário poder curativo dos óleos essenciais; o que, graças à publicação de sua obra, Aromathérapie, lançou a nova onda de interesse pelas “essências” no grande publico e para numerosos médicos que integraram em maior ou menor intensidade esta terapêutica ao seu “arsenal”. O Dr. Jean Valnet é lembrado pelo seu trabalho utilizando óleos essenciais para tratar soldados feridos durante a guerra. Ele serviu durante a Segunda Guerra Mundial e utilizou óleos essenciais quando seu estoque de antibióticos tinha sido todo utilizado. Ele se espantou ao ver que os óleos funcionavam tão bem quanto os antibióticos.

Este movimento presente em diversas escolas permitiu milhares de médicos se formarem na prática de uma nova técnica anti-infecciosa. Uma dinâmica médico-farmacêutica original, resultando da associação de farmacêuticos sempre desejosos de responder eficazmente às prescrições dos práticos e de certos laboratórios de biologia que praticavam os aromatogramas encorajados por centenas de milhares de pacientes desejosos de estarem no primeiro lugar para as aplicações deste movimento e das ramificações entendidas.

Convêm ressaltar aqui a posição particular da França, ao menos sob o plano da prática da aromaterapia médica, e especialmente anti-infecciosa. Muito rapidamente, os farmacêuticos engajados não hesitaram em afixar a palavra “Aromaterapia” em suas vitrines, inscrição inconcebível dentro deste conceito em países anglo-saxões, onde o termo “Aromatherapy” recobre toda uma outra realidade.

Recorrendo a este procedimento após o excelente popularizador que foi Jean Valnet, as escolas de Jean Claude Lapraz e Christian Duraffourd por um lado, e de Paul Belaiche de outro, assim como outros agrupamentos espalhados pelo país, efetuaram os trabalhos de aprofundamento sobre as atividades e aplicações terapêuticas de extratos aromáticos.
Marguerite Maury foi a responsável
pelo surgimento da aromaterpia holística
e da técnica de massagem aromaterápica
A australiana Marguerite Maury é lembrada como uma bioquímica que avidamente estudou, praticou e testou óleos essenciais primeiramente com finalidades cosméticas. Ela foi a pioneira em introduzir a visão holística dentro da aromaterapia, criando assim um método de aplicação dos óleos pela massagem e de acordo com as características temperamentais e de personalidade de seus clientes. Em 1961, lançou o livro“Le Capital Jeunesse”, traduzido em 1964 na Inglaterra por Danièle Ryman, tendo sido o gancho forte para a inserção da técnica neste país.
Robert B. Tisserand é um aromaterapeuta inglês que foi responsável por ter sido um dos primeiros indivíduos a ensinar a respeito de aromaterapia às nações de língua inglesa. Ele escreveu livros e artigos incluindo uma das publicações mais importantes na área que foi “The Art of Aromatherapy” (1977). Este foi o primeiro livro de aromaterapia publicado em inglês.

Robert Tisserand foi responsável
pelo lançamento do primeiro livro
de aromaterapia em inglês
"The Art of Aromatherapy"

No Reino Unido a terapia com óleos essenciais foi introduzida através da profissão da terapia da beleza (estética e cosmetologia). O código de práticas das terapias de beleza na Inglaterra não permite a administração de nada oralmente e isto ficou registrado nos códigos das primeiras associações de Aromaterapia e as últimas têm feito o mesmo. Assim, a prática clínica com estudo aprofundado de química e utilização oral na França deixou lugar para uma forma mais simples de uso dos óleos através do uso de cremes, massagem e inalação. Este novo modelo fez a técnica se dividir em dois grandes sistemas, o que podemos denominar hoje de aromaterapia francesa (ou aromatologia - mais profunda) e a aromaterapia Inglesa (mais simples). Até o presente momento, o FDA ainda não aprova a utilização oral de óleos essenciais, contudo muitos óleos são empregados desta maneira na Europa e em alguns lugares de forma comum e popular. A ANVISA no Brasil, ainda não possui nenhuma legislação neste sentido. O ponto crítico desta diferença envolve duas questões: 1º - A falta em alguns países de cursos com uma base de conhecimentos mais aprofundados e embasados em estudos científicos (bioquímicos e terapêuticos) e 2º - A forte pressão da Indústria farmacêutica sobre governos para restrição da venda e prática de alternativas naturais não alopáticas, dado ao contínuo aumento da utilização de produtos e práticas holísticas que tem ocasionado perdas anuais de alguns bilhões de dólares para os grandes laboratórios.
  
Desde a segunda metade dos anos 70, a utilização da aromaterapia tomou uma nova força na França, com os trabalhos do Dr. Pierre Franchomme primeiramente e em seguida seu discípulo Daniel Pénöel, que em colaboração com numerosos outros médicos, farmacêuticos, biólogos e pesquisadores, estudaram os óleos essenciais, perseguindo e suscitado trabalhos em aromaterapia.

Em 1982, uma parte da “The Fragrance Foundation” fundou o “Sense of Smell Institute”, uma organização sem fins lucrativos devotada a dar suporte à pesquisa científica e psicológica em universidades e hospitais ao redor do mundo relacionados a esclarecer os mistérios e importância do sentido do olfato e os efeitos benéficos das fragrâncias. Juntas, criaram a terminologia “Aromacologia” em 1989 em Nova York com a intenção de definir cientificamente a influência dos cheiros sobre as emoções e sentimentos.

Nos finais do século XX e no início do século XXI, houve um resurgimento da utilização de produtos mais naturais, incluindo óleos essenciais para benefícios cosméticos e aromáticos. A utilização de óleos essenciais nunca parou, mas a revolução científica diminuiu a popularidade e uso de óleos essenciais na vida diária das pessoas. Hoje, com a disponibilidade de maior número de informações na internet, artigos, livros publicados e cursos disponíveis, as pessoas tem novamente voltado-se ao uso dos óleos essenciais em suas vidas, seja como cosméticos, perfumes, finalidades religiosas ou remédios.


© Laszlo Aromaterapia Ltda.
Texto do livro: Introdução à Aromatologia – Ed. Laszlo (em prelo)
Retirado do site: http://laszlo.ind.br/default.asp?pagina=historia


Referências:

AGORA, The Aromatherapy Global Online Research Archives -
http://www.nature-helps.com/agora/agora.html

FLÉGNER, Fábián László – Aromaterapia para iniciantes – Ed. Laszlo, 2010
________, Fábián László – Guia de óleos essenciais de todo o mundo – Ed. Laszlo, 2009

FRANCHOMME, P., PENOEL, D. L'aromatherapie exactement. Limoge: Roger Jollois, 1996.

GATTEFOSSÉ, René-Maurice. Gattefossé's Aromatherapy. Saffron Walden, UK: The C.W. Daniel Company Limited, 1993.

LAWLESS, Julia. The Illustrated Encyclopedia of Essential Oils. Rockport, MA: Element Books, Inc., 1995.

MANNICHE, Lise. Sacred Luxuries: Fragrance, Aromatherapy & Cosmetics in Ancient Egypt. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1999.

Penny Price Academy: www.penny-price.com

PRICE, Shirley. Shirley Price's Aromatherapy Workbook. London, UK: Thorsons, 1993.

TISSERAND, Robert B. The Art of Aromatherapy. Rochester, VT: Healing Arts Press, 1977.

domingo, 15 de abril de 2018

VOCÊ SABIA QUE NO DIA 14 DE MAIO COMEMORA-SE O DIA MUNDIAL DO CAFÉ?



Conheça seus poderosos óleos essenciais!

Ele esquenta dias frios, inaugura o amanhecer e acalanta corações abatidos. É pausa no meio da tarde, convite para reencontros e companhia para quando se quer espairecer.

O café é um dos aromas mais adorados do mundo e além da célebre bebida consagrada em nosso cotidiano, também produz óleos essenciais com seu característico perfume.

Você já conhece suas propriedades terapêuticas?

Na Laszlo temos duas variedades de óleos essenciais extraído do café: o café verde e café torrado. Ambos possuem propriedades semelhantes e diferem-se pelo seu aroma.

- ÓLEO ESSENCIAL DE CAFÉ TORRADO:

Possui o aroma característico do café recém passado.
É um óleo especial para uso cosmético, pois atua estimulando o metabolismo do corpo. Quando empregado em massagens auxilia na redução de medidas ao ativar a lipólise, quebra de lipídios no tecido adiposo.
Possui propriedades antioxidantes, contribuindo para a integridade e tônus da pele, deixando-a mais firme e rejuvenescida, atuando na redução de rugas e linhas de expressão. Viabiliza a circulação sanguínea no couro cabeludo, fortalecendo o cabelo e estimulando seu crescimento.
É útil para desodorizar ambientes, retirando cheiros desagradáveis e incômodos.
No campo emocional auxilia no combate de estados depressivos, mau humor, sono e apatia. É um óleo estimulante, trazendo energia e disposição física e mental.

- ÓLEO ESSENCIAL DE CAFÉ VERDE

É extraído dos frutos secos e possui o aroma característico das folhas verdes de café.
Apresenta maior concentração de diterpenos quando comparado ao café torrado, agregando, portanto, maior potencial antioxidante. Possui poderosa atuação rejuvenescedora e protetora da pele, agindo como protetor solar.
É um óleo altamente estimulante e tonificante, ativa a circulação local, sendo especialmente eficaz para a redução de gordura localizada. Estudos demonstraram que o ácido clorogênico, componente encontrado apenas em grãos verdes, favorece em até 10% a mais na redução do peso.
Estudos demonstraram que os componentes caveol e cafestol, encontrados neste óleo, foram capazes de aumentar em 600% a atividade da GSH (enzima antioxidante glutationa-S-transferase) no fígado e 700% no intestino delgado de animais. Os resultados foram três vezes superiores aos efeitos de BHA (3-tert-butil-4-hidroxianisol) uma das mais potentes substâncias capazes de aumentar a atividade da GSH.
Apresenta potencial fotoprotetor, podendo ser usado como protetor solar. É capaz de bloquear a radiação UVB, protegendo a pele dos danos nocivos do sol. Fortalece a camada externa da pele, nutrindo e aumentando a barreira de proteção cutânea, evitando agressões externas e impedindo a perda de água, que permite a hidratação da pele.

No campo emocional auxilia no combate de estados depressivos, mau humor, sono e apatia. É um óleo estimulante, trazendo energia e disposição física e mental.

Fonte: Laszlo Aromaterapia.

ÓLEO ESSENCIAL DE ERIGERON

ÓLEO ESSENCIAL DE ERIGERON AUXILIA PROBLEMAS NO SISTEMA SANGUÍNEO E LINFÁTICO
O corpo humano, assim como uma caixa de fiação, interliga-se por diversos “fios” e condutos, que juntos distribuem sangue, oxigênio e energia por todo o corpo.
São eles as veias, artérias e vasos sanguíneos, que integram e compõe o sistema circulatório, garantindo a manutenção de todas as atividades metabólicas do nosso organismo.
Quando a passagem do fluxo de sangue é comprometida por alguma disfunção nos vasos sanguíneos, surgem doenças como a trombose, flebite, aterosclerose, podendo também afetar as atividades do coração, provocando quadros graves como o infarto.
Você sabia que o óleo essencial de erigeron pode auxiliar problemas no sistema sanguíneo e linfático?
Este óleo associa em sua composição química cumarinas e mono e sesquiterpenos, que lhe conferem eficiente potencial de recuperar veias e artérias obstruídas por trombos, coágulos, placas ou inflamações, viabilizando a circulação sanguínea. Alem disso, ele auxilia a fluidificar a linfa, facilitando seu escoamento, além de ser um bom tonificante renal, de qualidades diuréticas.
A ocorrência de AVC, comumente conhecido como derrame ou ataque cardíaco, desenvolve-se através da obstrução de vasos sanguíneos, que impedem a chegada do sangue ao cérebro e coração, áreas vitais para a manutenção da vida. O óleo essencial de erigeron, pode, portanto, ajudar na prevenção de quadros desta natureza.
É um óleo rico em espatulenol, principio ativo do óleo de Ledum ou chá-da-groenlândia (L. palustris) que o torna tão especial para tratar dos rins. Este composto possui tropismo com a área renal, contribuindo na diurese de toxinas e eliminação de excesso de líquido acumulado nos tecidos. Além disso, a alta concentração de d-limoneno no óleo de erigeron o torna um excepcional depurador do fígado. A presença de furanocumarinas, como o bergapteno, gabarita a este óleo certas propriedades anti-coagulantes e de desobstrução de vasos, e os bergamotenos, sesquiterpenóides, conferem a este óleo potencial anti-inflamatório.
O erigeron (Erigeron canadensis) é uma planta aromática nativa da América do Norte, que costuma crescer abundantemente em lugares abertos. É conhecida no Brasil como buva ou erva-lanceta. Dentre suas qualidades terapêuticas também se destaca como descongestionante do fígado e estimulante dos órgãos que produzem as células se xuais, podendo auxiliar casos de retardo no desenvolvimento da puberdade.
No campo emocional, a energia do erigeron auxilia pessoas com dificuldade de socializar ou que se sintam constantemente desconfortáveis ao compartilhar ambientes com muitas pessoas.
COMPOSIÇÃO CROMATOGRÁFICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE ERIGERON LASZLO:
Constituinte ID %
1 α -pineno 4,7
2 sabineno 11,8
3 α-terpineno 1,3
4 limoneno 50,3
5 carvona 1,1
6 cariofileno 1,9
7 α-trans-bergamoteno 8,1
8 α-cis-bergamoteno 2,4
9 germacreno d 1,3
10 espatulenol 4,7
11 bergapteno 0,7
Cuidado.: Evite o uso "local na pele" deste óleo com posterior exposição da área ao sol, pois a presença de furanocumarinas pode ocasionar manchas.

Fonte: Laszlo Aromaterapia.

sábado, 7 de abril de 2018

AROMATERAPIA PARA O CARNAVAL


Para um Carnaval super energético…

BANHO – Para o banho da véspera das festas, sugiro o uso do sal grosso – famoso pelo poder de afastar o cansaço – e Óleos Essenciais e Vegetais que têm propriedades tônicas, relaxantes musculares e energizantes. Pode-se usar a sinergia em uma jarra com água para último enxágue no banho ou na banheira:
- 2 litros de água;
- 3 colheres (sopa) de sal grosso;
- 10 gotas de Óleo Essencial de Alecrim;
- 5 gotas Óleo Essencial de Pimenta Negra;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Hortelã Pimenta;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Mandarina.
Jogue o preparo como último enxágue, do pescoço para baixo.
Para banhos de imersão, encha a banheira com água morna (34ºC a 38ºC) e somente depois acrescente os óleos essenciais. O ideal para esses banhos (de ofurôs, banheiras) é dissolver 2 colheres de leite em pó em um copo de água e acrescentar os óleos essenciais a esta mistura (já que os óleos não diluem na água pura). Outra opção é diluir os óleos essenciais em uma colher de óleo vegetal ou mel antes de colocá-los na banheira. Alguns autores indicam o uso de 20 gotas de óleos essenciais para o banho, outros indicam 15 gotas e, ainda há um terceiro grupo de autores, que indicam de 6 a 8 gotas. Eu, particularmente, prefiro ficar na média.... então costumo usar entre 10 e 15 gotas (apenas para banhos de imersão). Se quiser, acrescente à água 4 colheres (sopa) de sal grosso.
Banho de energia 1:
4 gts mandarina
3 gts alecrim
2 gts hortelã-pimenta
Banho de energia 2:
5 gts petitgrain
3 gts bergamota
2 gts pimenta negra
Banho de energia 3:
4 gts grapefruit
4 gts de gengibre
2 gts ylang-ylang
Banho de energia 4:
5 gts alecrim
3 gts manjericão
2 gts gerânio

PERFUME PESSOAL – Crie, em um vidro de 30 ml, um perfume marcante e personalíssimo, e que auxiliará nas festas a não sentir cansaço. São gotas mágicas de alegria e refrescância e, claro, sensualidade bem feminina, que podem ser usadas o ano todo. Basta tomar o cuidado de não aplicar a mistura em áreas muito sensíveis – como pulsos e pescoço –ou expostas ao sol.
- 10 gotas de Óleo Essencial de Gerânio;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Mandarina;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Pachouli;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Petitgrain;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Palmarosa;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Sândalo Amyris.
Colocar estes óleos em Óleo Vegetal de Jojoba, que é uma cera líquida que não rancifica, sendo ideal para usar em perfumes pessoais ou em óleo pós-banho.
Outra dica é levar com você um vidro de Óleo Essencial de Hortelã Pimenta e, toda vez que se sentir um pouco cansada, sente e respire um pouco. Você ficará energizada a noite inteira para aproveitar as noites de Carnaval.

FESTA: perfume de humor, difusor pessoal;
Perfume de humor: uma experiência mágica! Use algumas gotinhas desse perfume nos pulsos, na nuca e atrás das orelhas.
10 ml de óleo vegetal de jojoba ou amêndoas
5 gts sândalo amiris
5 gts petitgrain
5 gts de lavanda
5 gts mandarina
3 gts ylang-ylang
Difusor pessoal: para te acompanhar a festa toda! Use no aromatizador pessoal apenas 1 gota de cada óleo essencial.
Hortelã-pimenta + alecrim
Grapefruit + canela
Laranja doce + noz moscada

PARA FICAR COM BASTANTE DISPOSIÇÃO E ENTRAR EM RITMO DE FESTA.
No aromatizador ambiental, coloque:
2 gotas de óleo essencial de tangerina
2 gotas de óleo essencial de grapefruit
1 gota de óleo essencial de hortelã pimenta
Cuidado! Proibido para hipertensos e epiléticos

APROVEITE A FESTA I.
Para estimular o bom humor e a euforia durante o Carnaval.
Coloque 1 gota de óleo essencial de tangerina no aromatizador pessoal
E, para relaxar depois de uma noite de festa, aqui vão algumas dicas que te deixarão revigorados e prontos para começar tudo de novo.

PÓS-FESTA: Banho pós-festa, pedilúvio, óleo de massagem, difusor de ambientes

RESSACA: Os óleos essenciais podem aliviar as dores de cabeça, a sensação de náusea, clarear a mente, eliminar a apatia e letargia que acompanham uma ressaca.
Compressa:
1 tigela com 500ml de água fria (17 a 21°c)
1 colher de sopa de álcool ou mel
1 gota de óleo essencial de hortelã pimenta
2 gotas de óleo essencial de lavanda
Preparo: Após diluir os óleos essenciais no álcool ou mel acrescentar na tigela com água. A Gase ou pano deve ser levemente torcido após emergir na água fria.

AROMATIZAÇÃO AMBIENTAL: Para clarear a mente e espantar a letargia
Utilize para ambientes de 20m²:
2 gotas de óleo essencial de limão
2 gotas de óleo essencial de manjericão
Preparo: Acrescente um pouco de água ao aromatizador elétrico ambiental e insira as gotas de óleos indicadas.





BANHOS PÓS-FESTA: PREPARANDO PARA DESACELERAR...
Banho relaxante:
4 gts manjerona
4 gts lavanda
2 gts palmarosa
Banho desintoxicante:
3 gts cipreste
2 gts manjericão
2 gts gerânio
Banho desintoxicante 2:
5 gts junipero
3 gts gerânio
2 gts limão
Banho para dores musculares:
4 gts sálvia esclaréia
4 gts manjerona
2 gts alecrim

PEDILÚVIO: PARA PERNAS E PÉS CANSADOS, acrescente em 4 litros de água fria (17ºC a 21ºC) os óleos essenciais indicados diluídos em 1 colher (sopa) de mel.
Para dores musculares:
1 gt lavanda
1 gt hortelã-pimenta
1 gt cipreste
Para o cansaço:
2 gts limão
2 gts cipreste
1 gts alecrim*
(*O óleo essencial de alecrim é contraindicado para hipertensos)

PARA RELAXAR
2 gts lavanda
1 gt ho wood
Óleo de massagem: pode-se usar como complemento após o banho ou pedilúvio, para ajudar a aliviar o cansaço...
30 ml óleo vegetal de germe de trigo
8 gts lavanda
4 gts alecrim
3 gts canela
Difusor de ambientes: para preparar o quarto para um sono reparador, coloque no difusor elétrico os óleos abaixo e complete o recipiente com um pouco de água:
Relaxante 1:
7 gts lavanda
3 gts benjoim
Relaxante 2:
5 gts lavanda
5 gts laranja doce
Relaxante 3:
7 gts lavanda
3 gts vetiver

ESCALDA-PÉS
Para o cansaço de pular uma noite inteira, faça um escalda pés frio com:
- 2 litros de água;
- 2 colheres de sal grosso;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Hortelã Pimenta, para vascularizar e diminuir as dores nos pés e pernas;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Eucalipto Glóbulos, para aumentar o frescor, e diminuir, em conjunto com a Hortelã Pimenta, as dores nos pés e pernas, aumentando a vascularização;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Gengibre, para aquecer e harmonizar a sinergias dos três óleos essenciais.
Esta sinergia poderá ser usada em escalda pés, em banhos, na jarra, ou em banheiras e deve ser passada nas pernas e pés.

DORES NAS PERNAS E PÉS
Outra receita para auxilio da vascularização após ter dançado a noite inteira, ajudando a evitar varizes e vasos capilares e diminuindo as dores nas pernas e pés:
- 2 colheres de sopa de Gel Aloe Vera (que equivale a 20 gramas);
- 5 gotas de Óleo Essencial de Hortelã Pimenta;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Cipreste;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Gerânio.
Para quem dançou e pulou a noite inteira, a dor nas pernas e nos pés é inevitável.
Pedilúvio Frio
Você vai precisar de:
Bacia para os pés
4 litros de água fria (17 a 21°C)
1 colher de sopa de álcool de cereais ou mel
2 gotas de óleo essencial de limão
2 gotas de óleo essencial de cipreste
1 gota de óleo essencial de alecrim
Preparo: Diluir as gotas de óleo essencial no álcool ou mel e acrescentar na água que está na bacia.
Duração: 3 a 5 minutos. Respeite o tempo recomendado, pois exposição prolongada em água fria não possui efeito terapêutico.
Cuidado: O óleo essencial de alecrim é contraindicado para hipertensos.

RETENÇÃO DE LÍQUIDOS NO ABDOMEN E A SENSAÇÃO DE PESO NAS PERNAS!
Em 2 colheres de sopa de creme neutro, misture 2 gotas de óleo essencial de Erva doce + 2 gotas de óleo essencial de Cipreste + 2 gotas de óleo essencial de Manjerona.
Aplique no abdome massageando em sentido horário, e nas pernas sentido pés até o joelho.

DESINTOXIQUE E RELAXE SEU CORPO
Esta receita reduz os sintomas causados pelo acúmulo de toxinas no organismo e relaxa o corpo.
Banho de imersão: em banheira com água morna (34 a 38°c)
Acrescente na água 4 colheres de sopa de sal grosso – que será um adjuvante terapêutico, auxiliando os tecidos a liberarem toxinas e melhorar o equilíbrio da pressão osmótica das células. Além disso, é muito utilizado para eliminar energias negativas causadas pelo estresse do dia a dia.
3 gotas de óleo essencial de cipreste
2 gotas de óleo essencial de manjericão
2 gotas de óleo essencial de gerânio
1 colher de sopa de mel
Preparo: Diluir as gotas dos óleos essenciais em uma colher de sopa de mel e acrescentar na água da banheira.
Duração: 20 a 35 min.
DICA: Para quem não tem banheira, a sugestão é fazer um óleo pós-banho personalizado. Você vai utilizar a mesma quantidade de óleo essencial indicada anteriormente, só que diluída em 100ml de óleo vegetal de semente de uva. Modo de uso: Aplique na região desejada e massageie suavemente.

TONIFICAR OS MÚSCULOS
pode ser usado após o banho:
- 2 colheres de sopa de Óleo Vegetal de Semente de Uva (que equivalem a 20 ml);
- 5 gotas de Óleo Essencial de Cipreste;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Eucalipto Glóbulos;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Lavanda.
Fazer esta sinergia e passar no corpo todo, após o banho, com o auxilio de uma bucha vegetal, sempre com movimentos circulares a partir dos pés em direção à virilha, em movimentos leves, mas constantes. Fazer o mesmo movimento nas partes interna e externa das coxas, como se fosse uma drenagem.
No abdômen, fazer movimentos em direção virilha, nos flancos e nos seios, em direção às axilas. É importante que o movimento seja feito no sentido correto para que você retire todas as toxinas de seu organismo, promovendo uma desintoxicação do organismo como um todo.

RECEITA ENERGIZANTE E REVITALIZANTE
Pedilúvio frio
4 litros de água fria (17° a 21°C)
Acrescente 2 colheres de sal grosso
2 gotas de óleo essencial de cipreste
2 gotas de óleo essencial de alecrim
1 gota de óleo essencial de eucalipto
Diluir as gotas de óleo essencial em um colher de sopa de mel e acrescentar na água.
Cuidado: Óleo essencial de alecrim é contra-indicado para hipertensos.

REVITALIZAÇÃO DO AMBIENTE
Aromatização – E para promover um ambiente de descanso pós-festas, é importante a revitalização do ar de sua casa. Coloque, no Aromatizador Plug:
- 5 gotas de Óleo Essencial de Lavanda;
- 5 gotas de Óleo Essencial de Hortelã Pimenta;
- 10 gotas de Óleo Essencial Mandarina, que revitaliza as atividades mentais e emocionais.
Além de ter aroma fresco e super agradável, esta sinergia ajudará o descanso.
Difusores de ambiente: vai reunir os amigos e fazer uma concentração antes da festa? Utilize os óleos essenciais no difusor elétrico e contagie a todos!
Energizante 1:
4 gts hortelã-pimenta
4 gts alecrim
4 gts junípero
Energizante 2:
5 gts canela
5 gts gengibre
2 gts cravo
Energizante 3:
6 gts café torrado
4 gts cardamomo
2 gts hortelã-pimenta

PARA O DIA SEGUINTE: quem abusou durante a festa pode amenizar os "efeitos colaterais" com alguns óleos essenciais. As receitinhas abaixo são da Daiana Petry, da Harmonie Aromaterapia. Elas ajudam a eliminar a apatia e letargia que acompanham a ressaca.
Compressa
1 tigela com 500ml de água fria (17 a 21°c)
1 colher (sopa) mel (ou álcool de cereais)
1 gt hortelã pimenta
2 gt lavanda
Após diluir os óleos essenciais no álcool ou mel acrescentar na tigela com água.
Utilize gaze ou um pano como compressa, que deve ser levemente torcido após emergir da água fria.
No difusor: para clarear a mente e espantar a letargia, coloque no difusor elétrico os óleos abaixo e complete o recipiente com um pouco de água:
2 gts limão
2 gts manjericão
PRECAUÇÕES
* Atenção para a quantidade de óleos essenciais no chuveiro: de 3 a 5 gotas apenas;
* Para pedilúvios, use 3 gotas a 5 gotas de óleo essencial;
* Muito cuidado com os óleos cítricos, de especiarias e de hortelã-pimenta, pois estes podem "queimar" ou irritar a pele. Neste caso, não use mais que três gotas;
* Antes de utilizar qualquer óleo essencial, verifique as contraindicações;
* Em caso de dúvidas, consulte um aromaterapeuta qualificado.

ACORDAR BEM
Para acordar com o pé direito e pronta para mais um dia maravilhoso pingue 2 gotas de óleo essencial de hortelã pimenta no seu colar aromático ou nos pulsos, inalando profundamente este aroma doce e refrescante.

ALEGRIA
Existem óleos essenciais que podem potencializar e prolongar a sensação de ALEGRIA, VITALIDADE, RENOVAÇÃO E BEM ESTAR que traz esta estação do ano...
Experimente colocar em seu aromatizador ambiental 3 gotas de óleo essencial de tangerina e 2 gotas de óleo essencial de erva doce com um pouco de água. Delicie-se...

ALEGRIA, ALEGRIA
1 gota de petigrain
2 gotas de tangerina
1 gota de citronela
Super cheiro de Natureza, leve e refrescante! Inspire do jeito que quiser, no aromatizador pessoal, nas mãos (longe do sol!!! ou seja... melhor não!) ou no difusor elétrico! Eleve a cabeça, alinhando a coluna vertebral e sinta-se profundamente agradecido por tanta coisa boa que temos na vida. Chega de lamentação! Esqueça tudo que há de "não tão bom" e sorria!

ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO
Esta difusão é para gerar uma ambiente de alegria e descontração. Pingue 8 gotas de OE de mandarina, 2 gotas de OE de may chang e 4 gotas de OE de ho wood no seu difusor de aromas e aproveite!

ALEGRIA EM AMBIENTES
Utilize óleos essenciais cítricos para criar uma atmosfera tranquila e amigável. Com 8 gotas de óleo essencial de petitgrain, 2 gotas de laranja doce e 2 gotas de grapefruit em um difusor ambiental você tem o aroma perfeito para curtir a casa no fim de semana, convidar os amigos ou apenas relaxar.

APROVEITE A FESTA II.
Para estimular o bom humor e a euforia durante o Carnaval.
Coloque 1 gota de óleo essencial de tangerina no aromatizador pessoal.

PREPARE-SE PARA A FOLIA!
Para ficar com bastante disposição e entrar em ritmo de festa.
No aromatizador ambiental, coloque:
2 gotas de óleo essencial de tangerina
2 gotas de óleo essencial de grapefruit
1 gota de óleo essencial de hortelã pimenta
Cuidado! Proibido para hipertensos e epiléticos

CÃIMBRAS
Cãimbras musculares (compressa quente): alecrim, manjerona, pimenta-do-reino;

CALOSIDADE
Calosidades (compressa quente): limão, tea tree;

DESINTOXIQUE E RELAXE SEU CORPO PÓS CARNAVAL
Esta receita reduz os sintomas causados pelo acúmulo de toxinas no organismo e relaxa o corpo.
Banho de imersão: em banheira com água morna (34 a 38°c)
Acrescente na água 4 colheres de sopa de sal grosso – que será um adjuvante terapêutico, auxiliando os tecidos a liberarem toxinas e melhorar o equilíbrio da pressão osmótica das células.
Além disso, é muito utilizado para eliminar energias negativas causadas pelo estresse do dia a dia.
3 gotas de óleo essencial de cipreste
2 gotas de óleo essencial de manjericão
2 gotas de óleo essencial de gerânio
1 colher de sopa de mel
Preparo: Diluir as gotas dos óleos essenciais em uma colher de sopa de mel e acrescentar na água da banheira.
Duração: 20 a 35 min.
DICA: Para quem não tem banheira, a sugestão é fazer um óleo pós-banho personalizado.
Você vai utilizar a mesma quantidade de óleo essencial indicada anteriormente, só que diluída em 100ml de óleo vegetal de semente de uva.
Modo de uso: Aplique na região desejada e massageie suavemente.

ÓLEOS DE BANHO ESTIMULANTES E AFRODISÍACOS
Além da higienização do corpo, um banho revigorante é excelente para te preparar para um dia intenso de folia, pois ajuda a liberar endorfina, te dando ainda mais disposição para curtir com os amigos. Você pode ainda preparar um óleo de banho com óleos essenciais estimulantes, que agregarão suas propriedades terapêuticas e tornarão seu banho ainda mais especial.

Para prepará-lo é simples, misture:
- 5 gotas de OE alecrim
- 5 gotas de OE louro
- 30 ml de óleo vegetal de amêndoas ou qualquer outro óleo vegetal de sua preferência.

Utilize durante o banho, enxaguando em seguida. Você pode preparar seu próprio óleo de banho, escolhendo outras fragrâncias estimulantes como: alecrim, limão-siciliano, gengibre, manjericão, mandarina ou laranja.

Para óleos fotossensíveis como os cítricos, outra opção é colocar algumas gotas do óleo essencial escolhido em uma gaze, envolvendo-a com outra gaze, formando um saquinho aromático. Amarre-o ao chuveiro e o vapor d’água ajudará a liberar o óleo enquanto você toma banho.

O óleo de alecrim renova as energias, purifica e restaura as forças. O louro é considerado um símbolo da vitória, seu óleo estimula a motivação e o ânimo.

Para um banho afro disí aco você pode utilizar os óleos essenciais de acácia mimosa, nardo, patchouli, gerânio, vetiver ou ylang ylang.

GEL ANTISSÉPTICO PARA HIGIENIZAR AS MÃOS
Durante os dias de folia é comum passarmos muito tempo fora de casa e utilizarmos banheiros públicos, deixando nossas mãos expostas a uma série de patógenos. Você pode preparar um gel antisséptico natural, com óleos essenciais, para carregar na bolsa e fazer a assepsia de suas mãos onde quer que estiver.

Para isto, misture:
- 150 ml de álcool de cereais
- 50 ml de gel de babosa
- 45 gotas de óleo essencial

Você pode desenvolver seu próprio gel com óleos antissépticos que mais lhe agradarem como cravo, eucalipto citriodora, manuka, tea tree, abeto prata. Coloque em um pequeno frasco borrifador e leve para onde quiser!

Outra opção é adicionar ao Aloe gel da Laszlo algum dos óleos antissépticos da receita acima e pronto.

A Laszlo deseja a todos um carnaval cheio de sorrisos, boas histórias, encontros e partilhas! Que saibamos preservar esta alegria da folia durante todos os dias do ano!

Já escolheu qual vai ser a sua fantasia neste carnaval? Conta para a gente nos comentários.

Ah, e se você for beijar muito na boca, fica a dica de pingar antes 1 gotinha de óleo essencial de rosa-de-damasco a 10% da Laszlo. Além dela trazer um perfume de rosas que dá uma impressão incrível no beijo, melhora o hálito e é antisséptico.

Fontes: Laszlo, By Samia, Phytoterápica, Terra-Flor, Harmonie.