LAVANDAS

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sábado, 7 de abril de 2018

ÓLEO ESSENCIAL DE VITEX – Vitex agnus-castus - VERBANACEAE



ÓLEO ESSENCIAL DE VITEX PARA TRATAR OS PRINCIPAIS PROBLEMAS FEMININOS

O vitex (Vitex agnus-castus) é conhecido como o “arbusto das borboletas”, pois suas flores ao desabrocharem no verão, costumam atrair estes insetos, que aparecem acompanhados por beija-flores e abelhas.

A planta era considerada um símbolo da castidade, reputação que carrega em seu nome “castus”, que em latim significa puro, inocente, casto. Na Roma antiga as mulheres costumavam carregar suas folhas em cerimônias para representar sua virgindade. Na Europa Medieval a planta costumava ser utilizada nos mosteiros e conventos, com o intuito de reduzir a libido de novatos e monges.

Desde a Antiguidade é uma planta associada às mulheres e destaca-se por auxiliar nos principais problemas femininos, como irregularidades no ciclo menstrual, menopausa e problemas hormonais.

Na Grécia antiga, folhas de vitex eram espalhadas nas camas durante o festival de Thesmophoria, festa secreta em que apenas mulheres eram permitidas participar, onde celebravam-se as colheitas, a fertilidade e os costumes femininos.

O óleo essencial de vitex Laszlo é proveniente da Turquia, mas esta planta também existe aclimatada no Brasil com o nome de alfazema baiana. Seu aroma é penetrante, variando entre lenhoso, picante e ligeiramente doce.

Dentre suas principais propriedades terapêuticas destaca-se por ser um tônico do ovário, atuando na regulação dos hormônios femininos. Age sobre o LH, hormônio luteinizante, responsável pela ovulação, podendo auxiliar a regular distúrbios no ciclo menstrual. Acredita-se que sua ação acontece através da sinergia entre seus constituintes químicos. Pode ser muito útil para mulheres que necessitem regular os hormônios após interrupção do uso de pílulas anticoncepcionais.

Na fase pré-menstrual pode prevenir inchaços, sensibilidade mamária, dificuldades digestivas, irritabilidade, ganhos de peso e problemas cutâneos. Na menopausa é igualmente eficaz, amenizando os sintomas de ondas de calor, depressão e alterações no humor.

Na cosmética destaca-se por auxiliar problemas de acne, seborreia, peles oleosas e superprodução de sebo, consequências de disfunções hormonais. Já no campo emocional é um óleo capaz de acalmar os nervos e as emoções, combatendo a depressão. Nas mulheres ajuda a nutrir e vivenciar o feminino em si, de modo livre e consciente. É um óleo recomendado para momentos de transições difíceis, auxiliando a transformar situações traumáticas em experiências mais positivas.

É contraindicado para grávidas.

COMPOSIÇÃO CROMATOGRÁFICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE VITEX LASZLO

Constituinte ID %
1 α-thujeno 0.74
2 α-pineno 18.59
3 sabineno 16.66
4 β-pineno 1.25
5 mirceno 2.62
6 α-felandreno 0.28
7 α-terpineno 0.34
8 p-cimeno 1.82
9 limoneno 9.23
10 1,8-cineol 13.25
11 trans-β-ocimeno 0.10
12 trans sabineno hidrato 0.41
13 cis sabineno hidrato 0.22
14 linalool 0.42
15 terpinen-4ol 0.90
16 α-terpineol 0.84
17 terpinil acetato 1.85
18 isoitaliceno 0.78
19 β-cariofileno 12.15
20 neril acetona 0.42
21 Z-β-farneseno 1.49
22 E-β-farneseno 4.69
23 germacreno D 0.33
24 biciclogermacreno 2.06
25 oxido cariofileno 2.04
26 geranil metil butanoato 1.04

O vitex, agnus-castus, é uma planta que tem uso eficaz contra a depressão, ajuda a estabilizar a perimenopausa (período que antecede a menopausa), diminuindo a dor nos mamilos e melhorando a libido.

Da família das Verbanaceae, também conhecido como vitex, agnus-castus, anho-casto, agno-puro, árvore-da-castidade, alecrim-de-angola, cordeiro-casto, flor-da-castidade, pimenteiro-silvestre.
Uma das poucas plantas medicinais que se sabe terem uma ação no corpo semelhante à da progesterona.
A árvore-da-castidade é um remédio específico para problemas menstruais e Peri menopáusicos. Atuando sobre a hipófise, melhora a regularidade menstrual.

Suas sementes lembram os grãos da pimenta.
Possui porte arbustivo, entre 1 e 6m de altura, com ramos quadrangulares, cinzentos, tomentosos.
As folhas são decíduas, cruzadas opostas, Prelone-pecioladas, e palmadas. Tem de 5 a 7 folíolos inteiros, lanceolados de até 10 cm de comprimento. A página inferior da folha é tomentosa e branca.
As flores azuis, ocasionalmente, rosas, formam inflorescências terminais.
O cálice e Peri cálice da corola bilabiada é pubescente.
O fruto é uma drupa globular oblonga, vermelha escuro, tem 2/3 envolvidos em concha pelo cálice, com 4 sementes. Parte utilizada: frutos secos, flores.

Habitat: Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais.

Propriedades medicinais : antidisentérico, antiestrogênico, anti-inflamatório, antiléptico, calmante, carminativo, diurético, emenagogo, espasmo lítico, estimulante, estimulante da secreção de LH, expectorante, galactagogo, inibidor da secreção do hormônio FSH, inibidor da secreção de prolactina, sedativo, vulnerário.

Tem uso eficaz contra a depressão, ajuda a estabilizar a Peri menopausa (período que antecede a menopausa), diminuindo a dor nos mamilos e melhorando a libido.

Ocupa os receptores de popamina, deixando a mulher bem humorada, também auxilia no combate a infertilidade feminina, incrementando a produção de progesterona nas mulheres.

Também indicado no combate à distonias neurovegetativas (ansiedade, insônia, palpitações, taquicardia, vertigens), doenças fibrocísticas das mamas, ejaculação involuntária, erisipela, espasmos gastrointestinais e feridas.

Princípios Ativos
Toda a planta : 1,8-cineol, ageneiosídeo, alfa e beta-pineno, aucubino, bornil-acetato, casticana, eurostosídeo, isovitexina, limoneno, orientina, sabineno, viticineno.
Sumidades floridas: flavonoides: casticina, homoorientina; glucosídos iridoídeos: aucubosídeo, agnosídeo; taninos , princípios amargos.
Frutos: óleo essencial (0,5%) rico em cineol e pineno, agnosídeo, aucubina, ácido mussaendosídico, enterosídeo, agnocastosídeo A, B e C,
flavonoides: casticina, derivados do caempeferol e quercetagina, penduletina, crisosoplenol, isovitexina e derivados luteolínicos;
Óleos Essenciais: Monoterpenóides: cineol, alfa e beta pineno, limoneno, sabineno, castino, eucalipitol, mirceno, linalool, citronelol, cimeno, canfeno. Sesquiterpenóides: Farneseno, cariofileno, cardineno e ledol.

O nome agnus castus, do grego agnos castus - casto, puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a castidade, desde tempos remotos.
O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas.

Os ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à semelhança do salgueiro.

Planta reconhecida desde a antiguidade, descrita por Hipócrates, Dioscórides e Teofrastus.

Na Ilíada a planta aparece como o símbolo da castidade. Os primeiros
herbalistas reconheceram seu efeito no sistema reprodutor feminino.
A comissão alemã aprovou a planta para tratamento de mastodinia e irregularidades menstruais.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas patenteado com o nome de Agnolítico.
Ele observou que a formulação tinha o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo feminino.
Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e levar os ovários a diminuir a sua produção.

A planta é usada para tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem engravidar, desempenha o papel de regularizar os ciclos e prevenir abortos.

Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação é perceptível já a partir da segunda menstruação. Efeitos mais duradouros, no entanto, podem levar um ano para aparecer.

Fontes: Laszlo, Plantas que curam, Wikipédia.

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