LAVANDAS

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

ÓLEO ESSENCIAL DE SALSA - PLANTA (QT BAIXO APIOL < 1%)


Um óleo para os sonhos e para a tristeza
Após anos de busca, finalmente a Laszlo conseguiu um óleo de salsa (Petroselinum crispum) com “cheiro de salsa”, já que a maioria dos óleos do mercado não costumam ter o aroma da erva para uso como tempero. Seu perfume maravilhoso o torna especial para molhos, saladas e assados.
Um grande diferencial deste óleo também está na sua concentração de apiol, menos de 1%. Apiol é o componente conhecido por dar ao óleo de salsa propriedades abortivas. Em geral, o óleo das sementes possui mais de 30% de apiol. Por ter menos de 1%, este óleo da planta é mais seguro para grávidas.
Ele igualmente se destaca por possuir 2% de elemicina e 11% de miristicina, componentes ativo do óleo de noz moscada que o tornam alucinógeno9. Esta ação psicotrópica da miristicina e elemicina só ocorre em altas doses, e em geral, doses terapêuticas em difusores de ambiente ou óleo de massagem promovem um efeito de favorecimento do sono (noite tranquila), em algumas pessoas estimula os sonhos, reduz estados depressivos, possui propriedades anti-inflamatórias1 em potência similar a indometacina8, ação anti-cancerígena4,5 e preventiva do câncer7. No sistema nervoso age como um inibidor não seletivo da MAO11, o que pode significar potencial de uso na melhoria dos sintomas da doença de Parkinson e da depressão.
MAOs (monoamina oxidase) são enzimas que quebram neurotransmissores e cessam a sua atividade de mensagens. A MAO-A quebra serotonina, epinefrina e norepinefrina; MAO-B desativa dopamina. Inibidores da MAO impedem o processo de degradação de neurotransmissores, permitindo que os neurotransmissores permaneçam disponíveis nas sinapses entre as ligações dos nervos. Inibidores da MAO são prescritos para a depressão, mas devido a suas interações perigosas com certos alimentos, eles costumam ser substituídos por outros tipos de antidepressivos. As ervas e óleos essenciais são mais suaves neste processo de inibição e podem inibir a MAO-A e a MAO-B sem os efeitos colaterais desagradáveis dos antidepressivos.
A miristicina mostrou ter um efeito indutor da enzima glutationa-s-transferase2,7, importante para síntese de glutationa, um dos antioxidantes mais importantes do corpo. Com isso, foi identificado que ela possui ação hepatoprotetora3. Em doses elevadas a miristicina é neurotóxica. Contudo, em doses baixas, comumente empregadas na aromaterapia e culinária, a miristicina não apresentou toxidade e riscos à saúde humana6.
Além de antioxidante12, o óleo de salsa demonstrou possuir um efeito supressor da resposta imune1,13, sendo benéfico seu uso em doenças auto-imunes. São relatadas propriedades muito benéficas deste óleo essencial na parte digestiva, no alívio de gases, digestão lenta e congestão hepática14. O óleo da planta beneficia também a mulher, reduzindo sintomas associados à menopausa e tensão pré-menstrual, contudo, é menos potente do que o óleo das sementes por conter pouco apiol.
Na área estética é usada na drenagem linfática, por ser um óleo descongestionante da linfa e que facilita a circulação, além de ser diurético.
Há citações de que a salsa seja útil como um poderoso tônico para as suprarrenais e a tireóide15,16 e que aumente os níveis de testosterona.
No emocional a salsa age estimulando a ação frente a adversidades. Útil para aqueles que tem medo de ousar e agir, enfrentando as dificuldades. Para indivíduos inseguros, coesos e retraídos, principalmente sob situações assertivas impostas pela vida.
Uma boa combinação para aqueles que se sentem deprimidos e tristes, é o uso da salsa combinada com a laranja ou a mandarina em difusores. Um toque de canela nesta mistura intensifica ainda mais seu efeito positivo estimulando a alegria.
Textos: Fabian Laszlo

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