LAVANDAS

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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

AROMATERAPIA E EPILEPSIA


A Epilepsia é dada como um problema na atividade das células nervosas do cérebro resultando em convulsões. As principais causas do surgimento desta doença são:
Trauma sofrido na cabeça;
Distúrbio genético;
Acidente vascular cerebral;
Neurocisticercose;
Meningite;
Alcoolismo;
Uso de drogas.
O QUE ACONTECE COM O CORPO DURANTE UMA CRISE EPILÉTICA?
Durante uma crise epilética a pessoa perde o domínio sobre as ações do corpo. Com isso o corpo cai no chão e passa a ter uma serie de contrações musculares e movimentos involuntários, dentre as principais reações estão:
Mordedura da língua;
Salivação;
Respiração ofegante;
Desmaio;
Espasmos musculares;
Formigamento.
O QUE O CORPO SENTE APÓS UM ATAQUE EPILÉTICO?
Após um ataque epilético existem vários sintomas que podem surgir no corpo sendo:
Sintomas visuais;
Sintomas sensitivos;
Amnésia;
Confusão mental;
Depressão;
Medo;
Dor de cabeça;
Paralisia temporária;
Sonolência.
QUAIS OS TIPOS COMUNS DE ATAQUE EPILÉTICO?
- CONVULSÃO
A convulsão é o ataque mais conhecido. Nesse tipo o corpo sofre uma descarga de movimentos descontrolados resultados pelo descontrole cerebral causado pelo desequilíbrio a qual o sistema nervoso é acometido.
- DESLIGAMENTO
No desligamento a pessoa perde os sentidos e os movimentos por alguns segundos ficando apenas com o olhar fixo e sem reação. Devido ter uma duração de poucos segundos, muitas vezes este tipo de ataque não é percebido por quem esta ao redor.
- CRISE PARCIAL COMPLEXA
Nesta crise a pessoa fica como se estivesse consciente de suas reações. Porém ela não tem nenhum tipo de poder sobre as reações que o corpo sofre. Durante esse ataque a pessoa pode ranger os dentes, falar de forma que não é possível a compreensão e andar sem ter uma direção.
QUAL O TRATAMENTO DA EPILEPSIA?
O tratamento é realizado através de medicação via oral que age combatendo as descargas impróprias do cérebro. De acordo com estudos,cerca de 25% dos epiléticos sofrem com os piores estágios da epilepsia, com isso o tratamento acaba sendo necessário por toda a vida.
Quando as crises se tornam muito frequentes a única alternativa para a resolução do problema é através de intervenção cirúrgica. Hoje no Brasil já existem centros especializados no tratamento de epilepsia que são aprovados pelo Ministério da Saúde.
QUAIS OS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA EPILEPSIA?
Os medicamentos mais utilizados para tratar a epilepsia são sedativos que causam sonolência fazendo com que o corpo relaxe evitando a crisee anticonvulsivos que diminuem a dor causada no corpo pela crise.
Rivotril;
Fenitoína;
Depakene;
Diamox;
Topiramato;
Carbamazepina;
Amato;
QUAIS OS PROFISSIONAIS QUE TRATAM A EPILEPSIA?
Quando o corpo dá indícios de epilepsia é necessário procurar ajuda médica imediatamente. Os profissionais ideais para tratar o problema são:
Neurologista: profissional especialista em doenças neurológicas.
Neurocirurgião: médico especialista em distúrbios do sistema nervoso.
Clinico geral: este médico diagnostica e trata diversos tipos de doenças.
COMO PRESTAR SOCORRO A ALGUÉM QUE ESTA TENDO UM ATAQUE EPILÉTICO?
Para socorrer uma pessoa que esta tendo uma crise, são necessários alguns passos que devem ser feitos com bastante cuidado para preservar a integridade física da pessoa, sendo eles:
. Colocar a pessoa deitada de barriga para cima;
. Retirar do corpo objetos que possam machucar como anel, colar e relógio;
. Colocar um tecido na boca para evitar que a pessoa machuque a língua;
. Levantar o queixo para melhorar a respiração;
. Caso as roupas sejam desconfortáveis deve afrouxá-las para deixar o corpo relaxado;
. Não tentar segurar a pessoa, deixe-a livre para que o corpo libere a descarga;
. Caso a pessoa babe colocar a cabeça de lado para não correr o risco de um sufocamento;
. Ao terminar a crise permanecer a pessoa deitada por alguns instantes para que ela relaxe;
. Não bater no rosto;
. Verificar se a pessoa possui algum tipo de identificação médica que mostre que ela tem epilepsia;
. Não jogar água sobre o corpo.
( Não recomendamos que você faça automedicação e/ou compre remédios sem a indicação de um médico especialista e sem a receita. Cada organismo reage de uma forma e apenas o seu médico terá capacidade para avaliar o que é melhor para o seu caso específico. )

VISÃO METAFÍSICA DA EPILEPSIA
"A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico, caracterizado por ataques de convulsões, que voltam a se repetir com a mesma intensidade e sem serem provocados. Os ataques, denominados crises epilépticas, começam com descargas anormais e irregulares de eletricidade, geradas por milhões de neurônios no cérebro.
No aspecto metafísico, o epiléptico possui grande força realizadora, suas potencialidades são maiores que suas habilidades. As crises convulsivas surgem como uma maneira violenta de descarregar as pressões geradas pelas emoções reprimidas. O epiléptico se sente impossibilitado de se expressar. Para ele, ninguém considera suas opiniões, tampouco respeitam suas vontades, sequer esperam sua vez de se pronunciar. Ele fica sem ação diante das pessoas que o rodeiam.
As pessoas que sofrem de epilepsia tem certa necessidade de serem ouvidas, de se destacarem perante os outros ou até dominá-los por meio de processos de manipulação. Essa é uma maneira de compensar a falta de autodomínio. E também de buscarem uma posição diferenciada no grupo, alimentando sua personalidade dominadora, para minimizarem o desconforto da falta de poder sobre si mesmas.
Assim sendo, não viva em busca de incentivos dos outros para realizar suas próprias vontades. Procure, você mesmo, proporcionar as chances necessárias para a viabilização de sua expressão. Saiba respeitar os próprios limites. Dê valor àquilo que você está pretendendo fazer, não espere que os outros valorizem ou o motivem; faça a sua parte, independentemente dos resultados; o simples fato de realizar, promove uma sensação de competência e bem-estar."
(Livro Metafísica da Saúde - Volume 4 - Valcapelli e Gasparetto)


AROMATERAPIA E EPILEPSIA
By Dr. Tim Betts & Victoria Jackson – Birmingham University Seizure Clinic and Epilepsy Liaison Service, Queen Elizabeth Psychiatric Hospital, Mindelsohn Way, Birmingham, B15 2QZ
Nesse trecho de um texto publicado em Epilepsia Notícias Edição 6 (Verão 1998) observou-se como a aromaterapia pode ajudar a minimizar os efeitos da epilepsia.
“Muitos aromaterapeutas relutam em tratar pessoas com epilepsia porque alguns livros didáticos sugerem que alguns óleos essenciais podem aumentar a frequência das crises e suspeitamos que por causa do medo do paciente ter a convulsão durante o tratamento, acabam por não utilizar . A nossa própria experiência é que a ocorrência de convulsões durante uma massagem com aromaterapia é muito rara (na verdade, só o vi uma vez). Mas é necessário que o aromaterapeuta seja treinado em primeiros socorros em particular a forma de lidar com uma crise.
O estudo inicial aconteceu com dez pacientes tratados com duas massagens por mês, sendo que as frequências das crises foram medidas antes, durante e após o tratamento. A maioria dos pacientes teve por dois a três meses, durante e após o tratamento, uma redução significativa na frequência das crises (um paciente teve um leve aumento das crises; um paciente parou de ter convulsões durante o curso do tratamento e controle durante os dois anos seguintes). A freqüência de crises na maioria dos pacientes retornaram ao seu nível habitual entre dois e seis meses após os tratamentos. Os pacientes foram autorizados a escolher o seu próprio óleo de massagem: a maioria escolheu Ylang Ylang (um óleo relaxante): por que a maioria escolheu esse óleo se na escolha os pacientes nem sabiam o seu nome? Há boas evidências de que as pessoas com epilepsia têm um sentido alterado do aroma (especialmente em no momento de suas crises). Alguns aromaterapeutas acreditam que o cérebro inconscientemente reconhece o que ele precisa. A razão mais prosaica pode ser que, até recentemente, não conseguimos (devido ao seu alto custo) oferecer óleo de jasmim: uma vez que isso seja feito, a maioria dos pacientes escolhe este óleo!
Hipótese postulada: que a diminuição das crises acontece devido a uma diminuição transitória da tensão e excitação que a aromaterapia pode causar (massagem é um momento de trabalho técnico intenso difícil de organizar em um movimentado National Clinic Health Service). O nosso departamento sempre foi interessado em ensinar técnicas de auto-controle para pessoas com epilepsia: tentando ajudar pessoas com epilepsia a desenvolver técnicas que podem ser usados ​​para abortar as crises que se aproximam ou quando começam a sentir uma aura ou algum outro sinal de alerta que o paciente sabem que o ataque provavelmente ocorra. Podemos usar o aroma do óleo para ajudar os pacientes abortar o ataque? O mecanismo que causou a redução das crises em nossos pacientes poderiam, é claro, ter sido apenas um efeito do tratamento geral, um efeito farmacológico específico do óleo ou que poderia ter sido relacionado com o próprio aroma. Nossa técnica tem sido incomuns já que utilizamos um óleo único, em vez de uma mistura. ”
Iniciamos um programa de tratamento em que alguns pacientes tiveram até seis massagens com seu óleo escolhido (novamente um único óleo) e, em seguida, usando a técnica de auto hipnose simples, aonde foi relacionado o cheiro do óleo ao estar relaxado. Eles, então, levaram o óleo com eles e se sentiam uma das crises iniciando ou estavam em uma situação onde um ataque era provável eles pudessem sentir o cheiro do óleo e interromper o ataque. Nós comparamos esta técnica em um grupo de pacientes que simplesmente tiveram a auto-hipnose ensinada, para associar o aroma do óleo escolhido ao estar relaxado: eles novamente usaram o óleo conforme uma medida contra um ataque que poderia iniciar.
Em quase todos os pacientes deste estudo foi utilizado um óleo relaxante, mas, ocasionalmente, alguns pacientes tem sua capacidade aumentada de interromper um ataque se não relaxarem, mas, na verdade, aumentarem a tensão e excitação: alguns pacientes usaram um óleo que faz isso (como o óleo de capim-limão).
50 doentes foram tratados com estas duas técnicas: 25 com massagem seguido pela auto hipnose e 25 apenas com a auto hipnose . Alguns pacientes ficaram livres das crises utilizando esta técnica e alguns continuam livres das crises desde que praticassem a técnica.
Depois de um tempo a maioria dos pacientes que ficaram sem crises não precisam levar a garrafa de óleo e sentir o aroma quando sentiam uma das crises chegando, mas poderiam usar da memória do cheiro do óleo para obter o mesmo efeito: eles precisavam só de pensar no cheiro do óleo para abortar o ataque. Há uma diferença biológica entre homens e mulheres aqui: as mulheres são muito melhores para a criação de uma memória olfativa do que os homens: isso pode explicar por que a maioria dos pacientes que quiseram experimentar esta técnica e conseguiram maior sucesso foram as mulheres.
Nossos resultados sugerem que os pacientes que haviam recebido massagem seguido de auto-hipnose eram muito mais propensos a se tornarem sem crises e obter redução significativa das convulsões do que aqueles que apenas utilizaram da auto-hipnose. Esta parece ser uma verdadeira observação empírica, mas não temos certeza do porque isso ocorre: é possível que estamos produzindo um efeito farmacológico condicionado.”
- Benefícios do óleo de Ylang Ylang na epilepsia
A combinação de óleos essenciais como ylang ylang, lavanda e camomila, tem se mostrado muito eficaz na redução das crises de epilepsia.
Uma equipe liderada pelo Dr. T. Betts, consultor neuropsiquiátrico do Hospital Psiquiátrico Rainha Elizabeth em Birmingham, tem demonstrado benefícios da utilização do óleo essencial de ylang ylang, em particular, no tratamento da epilepsia.
A massagem combinada com óleos essenciais específicos, tais como ylang ylang, lavanda e camomila, tem provado ser muito eficaz na redução da frequência das crises vividas pelos voluntários do experimento.
Muitos pacientes quando sabem que um ataque está prestes a acontecer e sabem o que o aciona, cheiram o vidrinho de um óleo essencial em particular, e isso muitas vezes é o suficiente para induzir a um relaxamento profundo igual ao vivenciado durante as sessões de massagem, interrompendo a crise.
Dr. Betts também enfatiza as dificuldades do tratamento e do estresse que podem surgir para o terapeuta envolvido com tais pacientes imprevisíveis. Isso só deve ser tentado por profissionais experientes.
A técnica não é uma cura milagrosa e requer tempo, compromisso e trabalho duro para o paciente e pode não funcionar: desencorajamos as pessoas que pensam que é uma correção instantânea.
OBS.: Epilepsia -> Devem ser evitados estes óleos, pois afetam o SN: Alecrim, Canela, Cravo, Erva Doce, Hortelã-Pimenta, Tomilho e Sálvia (todas).
Fonte: Cecília Ghiraldelli, multiterapias.com.br, Harmonie aromaterapia, Valcapelli.

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