LAVANDAS

LAVANDAS

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

RINITE E OS ÓLEOS ESSENCIAIS



Rinite é a irritação e inflamação da membrana mucosa no interior da cavidade nasal. Entre os sintomas mais comuns estão a congestão nasal, fluxo nasal abundante, espirros e acumulação de muco na garganta ou parte posterior do nariz. O tipo de rinite mais comum é a rinite alérgica, que é geralmente desencadeada por alérgenos presentes no ar, como o pólen ou o pelo de animais. A rinite alérgica pode causar sintomas adicionais, como comichão no nariz, tosse, dores de cabeça, fadiga, sensação de mal-estar e diminuição das capacidades cognitivas. Os alérgenos podem também afetar os olhos, causando comichão, vermelhidão e lacrimejar.


A inflamação da membrana mucosa na rinite pode ser causada por vírus, bactérias, irritantes ou alérgenos. A inflamação faz com que o corpo produza grande quantidade de muco, que se acumula e congestiona o nariz e a garganta. No caso da rinite alérgica, a inflamação é causada pela degranulação dos mastócitos no nariz. Ao degranularem-se, estas células libertam histamina e outras substâncias químicas, o que dá origem a um processo inflamatório que pode causar sintomas fora do nariz, como a fadiga e mal estar. A rinite infecciosa pode por vezes levar a complicações como pneumonia, quer viral quer bacteriana.
 
A rinite é uma doença muito comum, embora a sua prevalência varie significativamente entre países. A prevalência entre crianças entre os 6 e 7 anos varia entre 0,8% e 14,9%. Entre os 13 e 14 anos varia entre 1,4 e 39,7%. Entre os adultos varia entre 5,9% em França e 29% no Reino Unido.

Dentro de uma visão metafísica, a rinite está relacionada com o fato de a pessoa se abalar pela atmosfera do ambiente em que vive. Ela se irrita facilmente por qualquer coisa que acontece à sua volta, principalmente com a forma de os outros pensarem e agirem.

Numa fase de instabilidade financeira da família, atritos no lar e risco de separação dos pais, ocorre uma série de perturbações. Isso provoca medo e insegurança em relação ao futuro. Situações dessa natureza afetam qualquer pessoa. No entanto, aquele que tem rinite é quem mais sofre as consequências emocionais. A desestabilização interior reflete no corpo, tornando as fossas nasais vulneráveis às inflamações.

O isolamento é frequente nas pessoas afetadas pela rinite. Elas geralmente não expressam o que sentem, fecham-se em seu mundo, demonstrando uma aparente indiferença ao que está acontecendo, quando, na verdade, a situação tempestuosa abala profundamente suas bases emocionais.

Geralmente se sentem culpados por tudo que acontece de ruim ao seu redor. E o caso, por exemplo, de uma criança cujos pais vivem em constantes atritos, sempre na eminência de uma separação, que só não ocorre por causa do filho. Ao sentir essa atmosfera, a criança se culpa pelos atritos dos pais. Não são todos os casos de rinite que estão associados à culpa. Algumas pessoas se rebelam contra os outros, tornando-se revoltadas.

Além desses fatores que afetam quem sofre de rinite, a causa metafísica do problema está no desejo de ser uma pessoa exemplar. Exige de si uma postura modelo perante aqueles que o cercam. Quer ser o melhor em tudo. Não se permite errar.
Costuma ser egocêntrico, deseja que tudo gire em torno de si e aspira ser o centro das atenções.

Somente a própria pessoa pode avaliar o quanto sofre por essa atitude inadequada que assumiu na vida. Isso gera um excesso de expectativa, bem como uma sobrecarga de atividade, promovendo um grande desgaste físico e psíquico.


Para reverter esse processo é necessário mudar seus valores, abandonar certas crenças e deixar de se sentir o pivô das desditas alheias, como também parar com a mania de atribuir a si as melhores qualidades. Lembre-se: existe muita gente boa e até melhor do que você em certos aspectos, porém isso não deve fazê-lo sentir-se menor. Você é você e não precisa provar nada a ninguém. Apenas assuma essa postura de integridade e não dependa da aprovação dos outros.

Existem vários tipos de rinite, entre elas a aguda, a alérgica e a crônica. Cada uma delas tem uma peculiaridade física e metafísica, como segue.

RINITE AGUDA
O que caracteriza a postura interna da pessoa que desenvolve a rinite aguda são os pequenos machucados provenientes de seu meio, que geram crenças estereotipadas. Por exemplo: uma criança que presencia muitas discussões entre os pais ou irmãos pode desenvolver a crença de que a vida conjugal ou familiar é um constante atrito. Assim, quando ela vir a ter relacionamento afetivo, ou mesmo quando for constituir sua própria vida conjugai, desenvolverá os mesmos comportamentos dos pais, pois essa é a bagagem vinda da infância.

Outra situação muito comum na manifestação dessa rinite está relacionada à vida profissional. Ao sentir-se traída, a pessoa fica traumatizada. Quando começa a trabalhar numa nova empresa, fica alerta e desconfiada com os colegas. Para ela, a aproximação dos outros é encarada como uma "jogada" para prejudicá-la. Nessa fase, pode-se desenvolver a rinite aguda.


RINITE ALÉRGICA
As suscetibilidades emocionais dos alérgicos.

Alergia é uma hipersensibilidade a determinadas substâncias estranhas ao organismo, denominadas antígenos. A suscetibilidade do corpo aos fatores alérgicos desencadeia uma intensa resposta imunológica. A partir do contato inicial com essas substâncias, surge um processo inflamatório que causa reações exageradas ao organismo.

Existem dois grupos de alegrias: as respiratórias e as da pele. As inflamações alérgicas das vias respiratórias são sintomas da asma (também conhecida como bronquite alérgica) e da rinite alérgica. As manifestações alérgicas da pele caracterizam-se pelas lesões e coceiras intensas.

Os aspectos metafísicos das alergias consistem no estado de alerta e exagerada prontidão diante de determinadas situações existenciais. Aparentemente as pessoas alérgicas são ousadas e dispostas ao confronto, dificilmente se reprimem ou se escondem, ao contrário mostram-se ansiosas, nervosas e irritadiças frente às adversidades. Essa agitação interior e os comportamentos descomedidos são decorrentes da insegurança e do medo.

As pessoas adultas que apresentam sintomas alérgicos sentem-se vulneráveis aos insucessos e desprovidas de recursos internos para driblarem os obstáculos. A falta de habilidade para lidar com certos acontecimentos ativa os mecanismos psicoemocionais, provocando as posturas que se alternam entre exagerada defesa ou exagerado ataque; em alguns momentos mostram-se arredias e noutros agressivas. Essas condições internas, segundo a metafísica da saúde, são responsáveis pelas reações de hipersensibilidades do corpo aos fatores alérgicos.


As alergias nas crianças representam semelhantes condições internas, porém com algumas peculiaridades. Elas não contam com recursos internos para lidarem com as situações novas e inesperadas; faltam-lhes a curiosidade e a ousadia próprias da criança. Em vez de se comportarem de maneira investigativa e dispostas a aprenderem, mostram-se arredias e intolerantes.

Cabem aos adultos, pais ou cuidadores transmitir segurança e apoio a elas, estimulando-as a se sentirem em condições de serem bem-sucedidas naquilo que vão enfrentar na escola ou na família, inspirar confiança e calma para lidarem com os obstáculos, e descobrir maneiras para quebrar as “couraças emocionais”, que provocam a aparente frieza ou a irritabilidade.

De acordo com as áreas do corpo afetadas pelas alergias e também dependendo dos fatores alérgicos, existem interpretações metafísicas específicas, como seguem:

Alergias respiratórias relacionadas à rinite refletem excesso de auto cobrança e exigência demasiada das pessoas sobre si mesmas, que procuram ser exímias naquilo que realizam, e qualquer risco de insucesso causa preocupações excessivas. Com tantas expectativas sobre si, as pessoas sentem-se incapazes de corresponder à altura das exigências do meio. As reações alérgicas relacionadas à asma representam a busca pela aprovação dos outros. A simples hipótese de serem desqualificadas provoca o medo de rejeição, seguido de extremo exibicionismo e ações compensatórias. Geralmente as crises asmáticas coincidem com a desqualificação ou perda de algum fator que promove as respostas favoráveis do meio; de alguma forma sentem-se ameaçadas ou prejudicadas.

O principal alérgeno é o pó domiciliar. Raramente pelos de animais e esporos de fungos são desencadeadores de crises alérgicas. Fatores externos, como mudanças bruscas de temperatura, poluentes, fumo e álcool, são agressões da mucosa respiratória, podendo agravar o quadro. O mecanismo de hipersensibilidade a esses alérgenos resulta na liberação de substância que estimula a produção de anticorpos.

No âmbito metafísico, toda alergia está relacionada a um estado de alerta às situações que se relacionam ao fator alérgeno. No caso da rinite alérgica, revela-se uma mania de perseguição que desencadeia na pessoa um constante estado de alerta ao que pode acontecer à sua volta. Toda a sua capacidade para solucionar prováveis contratempos é negada. Desse modo, os conflitos internos sobrepõem seu poder de agir diante das situações, fazendo-a sentir-se impotente.

Algumas características de comportamentos que você vem alimentando intensificam sua vulnerabilidade à manifestação da rinite alérgica, tais como: manter suas emoções bloqueadas, não expressar livremente o que sente, ficar retraído perante os outros e agir contrariamente às suas ideias. Tudo isso acentua ainda mais a insegurança e o medo em relação ao futuro ou ao desfecho de uma situação.

Espirros intermináveis, coceira, coriza entre outros sintomas indicam a Rinite Alérgica. Ela é considerada pela Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia  como uma das 5 doenças crônicas mais comuns e afeta  entre 10 e 30% dos adultos e até 40% das crianças. É constatado também que nos meses de Junho e Julho o índice de rinites aumenta devido o tempo seco e frio.


A rinite alérgica é uma resposta imunológica (de defesa) contrária a resposta protetora esperada. Normalmente o nosso sistema imunológico responde em defesa do organismo contra agentes invasores: vírus e bactérias, porém, no caso das rinites ele esta respondendo a um falso alarme. Ao entrar em contato com um alérgeno o sistema o reconhece como “invasor” e desencadeia respostas fisiológicas para atacá-lo.

O sistema imunológico gera então grandes quantidades de um anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE). Cada um deste anticorpo (IgE) tem afinidade por um tipo de alérgeno. Quando o IgE entra em contato com o seu respectivo alérgeno, muitas substâncias químicas são liberadas na corrente sanguínea e vão agir em vários sistemas do corpo, inclusive no respiratório, causando os sintomas da alergia (rinite).

Existem 3 tipos de manifestações de alergias:

- rinite alérgica: que afeta a região do nariz
- asma ou bronquite: afeta pulmões e vias aéreas
- polinose: também chamada de febre do feno( onde na verdade não existe nem febre e nem o feno é responsável pela doença), ocorre sempre na mesma época do ano – a primavera – quando inicia-se a polinização das flores. O pólen de algumas espécies de plantas é levado pelo vento por serem muito leves e de partículas muito pequenas. Para algumas pessoas isso é um grande problema, pois o pólen fica concentrado no ar durante a primavera. Passada esta época as plantas diminuem a produção de seu pólen e o ar torna-se mais seguro para quem tem alergias.

Dentre os alérgenos mais comuns estão:
Pó, pólen, esporos de fungos, alimentos, medicamentos, picadas de insetos, pelos e penas de animais, perfumes e produtos cosméticos.

Sintomas:
Coriza, Coceira no nariz e olhos, Espirros, Anosmia (perda do olfato)
Nariz entupido, Pode manifestar uma leve enxaqueca frontal.

Como é diagnosticada?
O diagnóstico é feito através de consulta médica, onde é levantando todo o histórico médico e familiar da pessoa. Testes de pele e exames de sangue também podem ser solicitados.
O teste de pele é feito através da inserção do alérgeno debaixo da pele ou através de um pequeno arranhão no braço. Este teste não deve ser feito por pessoas que tenham eczema. Neste caso é feito um exame chamado RAST onde uma amostra de sangue é retirada para determinar os níveis de IgE circulante contra um alérgeno em particular.

Tratamento
O tratamento alopático é feito basicamente através de corticoides e anti-histamínicos que podem ser de uso sistêmico, administrados por injeções, comprimidos e xaropes ou de uso local, administrados por cremes, pomadas, colírios, sprays e inalatórios.

Um estudo koreano, publicado em fevereiro de 2016, mostrou que óleos essenciais podem ser eficientes recursos no tratamento da rinite alérgica, melhorando os sintomas de obstrução nasal, qualidade do sono, e redução da fadiga. 54 pacientes (homens e mulheres entre 20-60 anos) inalaram um blend de óleo essenciais contendo sândalo, gerânio e ravensara ou placebo (óleo de amêndoas). Eles fizeram a inalação por 5 minutos duas vezes ao dia durante 7 dias. Comparado com o placebo, o grupo experimental mostrou significante melhora na rinite, em especial na obstrução nasal, confirmando que a aromaterapia é um recurso eficiente no alívio da rinite alérgica.

Os 3 óleos essenciais utilizados no estudo, possuem componentes ativos de ação anti-inflamatória e antialérgica. Por exemplo, o 1,8-cineol, que é abundante na ravensara, tem comprovado seu efeito anti-inflamatório pela diminuição da produção de mediadores inflamatórios.. O alfa-terpineol, outro componente majoritário da ravensara, também demonstrou ter efeito anti-inflamatório [5]. O alfa-pineno no óleo de olíbano reduz sintomas alérgicos e mediadores inflamatórios como a interleucina 4 (IL-4) em camundongos com rinite alérgica .

Existem inúmeros outros óleos essenciais úteis para tratamento da rinite alérgica. Temos por exemplo, os óleos ricos em ésteres, como a murta, camomila romana, lavanda e espruce. Todos muito sedativos e úteis para reduzir os quadros alérgicos. Já a parte da obstrução, é interessante associar um óleo expectorante e muco lítico. Aqueles ricos em 1,8-cineol e mentol são os melhores, e como exemplo temos o eucalipto glóbulos, louro, ravensara, murta e hortelã pimenta.

1-2 gotinhas de um óleo do grupo antialérgico com mais 1-2 gotinhas de um óleo do grupo expectorante, sob a palma das mãos e fazendo inalação com as mãos levemente fechadas próximas ao nariz 2 vezes ao dia, dá um excelente resultado ao longo de 1 semana. Escolha os óleos pela sua afinidade com seu aroma.


RINITE CRÔNICA
Toda doença crônica está relacionada à persistência no padrão metafísico causador daquela disfunção orgânica. Assim sendo, a rinite crônica demonstra rigidez. A pessoa teima em manter as mesmas crenças desenvolvidas ao longo da vida. Não tem muita vontade de se relacionar com os outros, como se já estivesse cansada de ficar em constante alerta ao que pode acontecer no ambiente. O mau cheiro provocado por esse tipo de rinite demonstra o desejo inconsciente de distanciar os outros, ou ainda de se poupar das intrigas.

Como a Aromaterapia pode ajudar?
Os óleos essenciais por serem substâncias altamente voláteis, penetram rapidamente em nosso nariz. Ao entrar pelas narinas, o ar contendo as moléculas dos óleos essenciais é aquecido, estas moléculas se dissolvem na mucosa nasal e se ligam aos receptores (cílios olfativos) e estes transmitem as informações aos nervos olfativos. Estes últimos retransmitem as informações ao sistema límbico, que é responsável pela percepção dos odores, sensações de prazer e dor, emoções e memória. As moléculas voláteis dos óleos essenciais também atingem o Sistema nervoso simpático e parassimpático do cérebro, que são responsáveis  por todo controle do resto do corpo.
Os óleos essenciais podem intervir em certos sintomas de maneira rápida e eficaz, muitos demonstram ação anti-inflamatória e imunomoduladora, ou seja, conferem uma melhora da resposta imunológica.
Alguns óleos essenciais ainda possuem ação muco lítica, bronco dilatadora, expectorante e antialérgica.
Sendo assim, existem óleos essenciais que possuem maior afinidade com o sistema respiratório e pode trazer benefícios para o tratamento complementar das rinites.
Alguns óleos devidos suas propriedades antissépticas são ótimos para serem usados na aromatização do ambiente, pois vão atuar eliminando ácaros, mofos e bactérias do ar antes que cheguem as narinas. Outros devem ser usados em inalações, massagens no peito e seios nasais.
Veja quais óleos essenciais usar para os principais sintomas:
- Obstrução nasal: Hortelã-pimenta, Eucalipto Globulus, Alecrim QT Cânfora, Alecrim QT Cineol;
- Dificuldades para dormir: Lavanda Francesa, Sálvia Esclareia, Bergamota;
- Coceira no nariz e garganta: Espruce Branco, Eucalipto Globulus, Eucalipto Radiata;
- Dor de cabeça: Hortelã-pimenta, Lavanda francesa, Manjericão;
- Dores musculares: Bétula doce, Wintergreen, Hortelã-pimenta, Alecrim QT Cânfora;
- Fadiga ou mal-estar: Hortelã-pimenta, Alecrim QT Cânfora, Alecrim QT Cineol;

Alergia respiratória:
Este tratamento é particularmente eficaz na prevenção. Quando a alergia for instalada.
Usado inalados, os óleos essenciais de camomila, limão e eucalipto glóbulos aliviam os sintomas da alergia: 20 gotas de cada em uma bacia de água quente.

Óleos essenciais de alecrim, camomila romana e limão diluídos em um óleo vegetal e usado em massagem:
Diluir 5 gotas de cada em uma colher de sopa de óleo semente de uva e aplicar esta mistura sobre o peito , parte superior das costas e dos seios, evitando seus olhos 2-3 vezes ao dia por uma semana.
Para a máxima eficiência a inalação e massagem

Aromatizar o ambiente:
tomilho, eucalipto, hortelã-pimenta, alecrim, limão
Colocar de 10 a 15 gotas dos óleos escolhidos em um plug aromatizador ou rechaud.

Inalação:
Camomila romana, Melissa, lavanda, limão e eucalipto glóbulos
Pingar 2 ou 3 gotas dos óleos escolhidos em uma bacia com água quente. Colocar a cabeça próximo a bacia e cobrir com toalha.

Massagem no peito e seios nasais:
eucalipto glóbulos, lavanda, limão, hortelã-pimenta
Diluir em 1 colher de sopa de óleo vegetal, à sua escolha, 3 a 5 gotas dos óleos essenciais escolhidos. Massagear o peito e as costas e as fossas nasais (laterais externas do nariz) sem deixar ir nos olhos.

Sinergia para rinite e alergias da pele
10 ml de Óleo Vegetal de Amêndoa Doce
2 gotas de Óleo Essencial de Eucalipto Glóbulos
2 gotas de Óleo Essencial de Lavanda
2 gotas Óleo Essencial de Sálvia Esclareia
Esta sinergia acalma a pele, até mesmo quando a água do banho muito quente deixa-a avermelhada. Aplique-a na pele limpa e seca. Os Óleos Essenciais presentes nesta sinergia liberam aromas que são também muito eficazes em alergias respiratórias, quando há secreção, pois o Eucalipto e a Sálvia agem nas vias aéreas, diminuindo o catarro.

Sinergia para coceira
2 gotas de Óleo Essencial de Tea Tree
1 gota de Óleo Essencial de Ho Leaf
2 gotas Óleo Essencial de Lavanda
10 ml de Óleo Vegetal de Amêndoa Doce
O Tea Tree tem ação fungicida e bactericida, enquanto que a Lavanda reconstitui a pele e o Ho Leaf a hidrata. Por isso, é uma combinação perfeita para casos de coceira e descamação. Aplique a sinergia na pele limpa e seca.

Sinergia para tosse seca e enxaqueca
2 gotas de Óleo Essencial de Hortelã Pimenta
1 gota de Óleo Essencial de Manjerona
2 gotas Óleo Essencial de Tea Tree

Coloque os óleos no Aromatizador (Plug, elétrico ou pessoal, de cerâmica, que você carrega consigo). A Manjerona é tranquilizante e acalma a ansiedade; a Hortelã Pimenta atua na enxaqueca e nas vias respiratórias e o Tea Tree tem ação bactericida. O óleo de Hortelã Pimenta também pode ser usado sozinho para diminuir as dores de cabeça. Basta aplicar uma gota nos dedos e massagear as têmporas.

Resfriado, gripe e congestão nasal
• 3 gotas de óleo essencial de eucalipto
Preparo: Aplique as gotas do óleo essencial numa tigela com 2 litros de água fervente. Cobrir a cabeça com uma toalha, formando um ambiente de vapor entre a tigela e a face. Feche bem os olhos e inale o vapor por 3 minutos.
Tratamento: 1 a 2 vezes ao dia, até a melhora do sintomas. A melhora deve ocorrer no máximo em 3 dias — caso contrário, procure um médico.

Rinite e sinusite
• 10 gotas de óleo essencial de eucalipto
Preparo: O tratamento é feito por meio da difusão do aroma no ambiente. Assim, aplique todos os dias no ambiente de trabalho e no carro (pastilhas), e em casa (difusor a vela ou elétrico).
Tratamento: Exposição diária de no mínimo 20 minutos, até o desaparecimento dos sintomas.

Nariz entupido
• 2 gotas de óleo essencial de eucalipto
Preparo: Esta fórmula é específica para crianças e bebês. Aplique as gotinhas de óleo essencial em uma colher (sopa) de leite integral. Despeje a mistura na água quentinha do banho noturno.
Tratamento: O vapor da água proporcionará uma espécie de inalação muito suave, que desobstruirá o nariz. Na hora de dormir, aplique duas gotinhas do óleo essencial de eucalipto no travesseiro, longe da face do bebê, mas suficientemente perto para que o aroma chegue ao olfato.

Outras dicas aromaterápicas:
Pingar um gota de hortelã-pimenta em uma bolinha de algodão e colocar nas narinas aliviam os sintomas da rinite pois vaso dilatam a região permitindo respirar melhor.
Dentro dos armários e guarda-roupas para evitar o mofo, pingar 1 gota de cravo em giz (sim esses de escrever em lousa) e colocar no fundo.
Fazer um spray anti-ácaros: colocar em uma embalagem spray 30ml de álcool de cereais, 70ml de água e 40 gotas total de alecrim, limão e eucalipto. Borrifar (não tão perto) o spray nas cortinas, sofás, tapetes. Cuidado para não manchar os tecidos.
Depois de limpar a casa, passar pano úmido no chão com algumas gotas de pinho e limão.


Dicas básicas para se livrar dos focos da rinite
- deixe a casa arejada para evitar a formação de bolores
- ao limpar prefira passar o aspirador de pó e um pano úmido em seguida ao invés de varrer
- lave as roupas que estão a muito tempo guardadas antes de usar
- não deixe animais dentro de casa, principalmente no quarto
- lave as cortinas a cada 15 dias
- tapetes e cobertores devem ser limpos 2 vezes por semana
- troque a roupa de cama com frequência (1 vez por semana) e coloque capa nos travesseiros
- prefira piso frio na casa ao invés de carpetes
- não acumule muitos bichos de pelúcia e almofadas
- evite contato com produtos de limpeza e perfumes fortes
- prefira cosméticos naturais que você mesma pode fazer em casa
- coloque uma bacia com água ou umidificador no ambiente em que esta, quando o ar estiver muito seco
- limpe o nariz diariamente quantas vezes forem necessárias com soro fisiológico.

Observação:  Para crianças menores de 6 anos devemos tomar cuidado com a aplicação de óleos essenciais. Consulte um Aromaterapeuta.
Contraindicações: É recomendado não usar os óleos essenciais de Hortelã-pimenta e Eucalipto Globulus em crianças menores de 2 anos. Não usar o óleo essencial de Alecrim QT Cânfora em grávidas e pessoas com hipertensão e cardíacos.



Fontes: Wikipédia, Tahiana Ferraço, Valcapelli, André Ferraz, By Samia, Laszlo

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