O sistema imunológico humano consiste numa rede
de células, tecidos e órgãos que atuam na defesa do organismo contra o ataque
de invasores externos. Estes invasores podem ser microrganismos como vírus,
parasitas, bactérias ou fungos.
Outro tipo de invasores são os agentes nocivos,
como substâncias tóxicas, veneno de animais peçonhentos ou produtos químicos
contaminantes.
Para defender nosso organismo, existe um grupo
de células específicas que atuam no processo de detecção do agente invasor, no
seu combate e total destruição. Todo este processo é denominado de resposta
imune.
Uma vez que um microrganismo ameaçador entra no
corpo, o sistema imunológico responde com uma reação em cadeia. Células brancas
chamadas fagócitos detectam o corpo estranho, envolvem-se em torno dele e o
matam. No entanto, a própria célula, muitas vezes morre no processo. Podemos
ver essa atividade em uma ferida infectada, onde o pus é uma parte formada
por glóbulos brancos mortos. Já os
linfócitos, fabricam anticorpos em resposta a micróbios invasores. Estes
anticorpos permanecem no sangue e, quando os mesmos tipos de micróbios tentam
invadir novamente, os anticorpos já presentes atuam como um impedimento. Quando
você tem anticorpos suficientes para evitar quaisquer sintomas que surjam, você
se diz ser imune a esse organismo.
Os linfócitos atuam diretamente no combate a
agentes invasores e células anormais no organismo
Quando o sistema imune não consegue combater os
invasores de forma eficaz, o corpo pode reagir com doenças, infecções ou
alergias.
Quantas pessoas depois de uma forte emoção
ficaram doentes? Após situações de luto, acidente, perda de estabilidade,
separação, mudança de escola ou até mesmo ao conseguirem passar num concurso,
obter novo emprego ou ao se aposentar? Inúmeras pessoas passaram por essa
experiência e muitas delas desenvolveram desde um simples resfriado até uma
doença crônica.
Na verdade, somos, em grande parte, responsáveis
por nossa saúde física e mental. Nossos pensamentos, principalmente os mais
negativos ou disfuncionais, como tristeza, raiva. medo, ódio, baixa autoestima,
rejeição, ciúme, vontade de fugir (dentre outros), em geral incitam estados de
desconforto orgânico.
A sabedoria Chinesa costuma dizer que a cada
órgão vital responde de forma diferente um tipo específico de emoção. Assim, a
Alegria está ligada ao Coração e ao Intestino, a preocupação ao Baço e ao
Estomago, a Tristeza aos Pulmões e Intestino Grosso, o Medo ao Rim e a Bexiga,
a Raiva ao Fígado e a Vesícula Biliar.
Pela medicina ocidental sabemos que, quando
algum desses sentimentos agride nossa unidade funcional , o órgão
correspondente, adoece. Basta passar por uma situação difícil, estressante ou
problemática que o corpo manifesta sinais de alarme: a cabeça dói, o resfriado
aparece, a digestão se complica, a respiração fica difícil ou a pele se enche
de alergias, etc. O fato não é uma simples coincidência, mas um processo
chamado pela medicina de somatização, ou seja, a transferência para o corpo do
que deveria ser vivido e suportado apenas na mente. Assim, cada vez que uma
pessoa não consegue suportar no plano psíquico uma situação, ela acaba
produzindo ou agravando sintomas e/ou doenças que se manifestam no corpo.
Já há alguns anos vem-se estudando como as
emoções podem se Inter- relacionar com o nosso sistema imunológico, ou seja,
como os fatores psicológicos influenciam nosso estado de saúde. Mas atualmente
a ciência que estuda esta área vem ganhando crédito – é a
psiconeuroimunologia. Este termo foi
criado em 1975 pelo Dr. Robert Ader, da divisão de Medicina Comportamental e
Psicológica da Universidade de Nova York, pois ele acreditava haver uma ligação
entre o nosso estado mental, nossa saúde e nossa capacidade de auto cura.
Esta ciência estuda a relação entre as ações do
nosso sistema nervoso, do sistema endócrino, do sistema imunológico, do
psiquismo e como todos estes sistemas implicam na saúde em geral.
O nosso sistema nervoso regido pelo cérebro e
por suas ramificações pelo corpo comanda reações químicas que influenciam os
nossos hormônios e as nossas células de defesa mantendo assim, o equilíbrio do
nosso organismo chamado de homeostase.
Os nossos sentimentos fazem com que estas
reações se acelerem ou ocorram mais lentamente causando as euforias ou
depressões dos nossos sistemas. Quando as emoções se normalizam, a resposta
orgânica também se equilibra. A homeostase pode ser definida como o processo de
equilíbrio necessário para a manutenção da vida.
O problema aparece então, quando não conseguimos
lidar com estas emoções e elas passam a interferir nos mecanismos bioquímicos,
levando às descompensações e instabilidade – é quando surgem as doenças. Já
existe uma fisiologia propondo um sistema mental que envolve o sistema nervoso,
o sistema endócrino e o sistema imunológico, estabelecendo as bases da
psiconeuroimunologia, a qual sustenta teoricamente a bioquímica das emoções.
Já se pesquisa, também, como os pensamentos e as
emoções alteram os parâmetros biofísicos do Ser e, como as tensões musculares,
a alimentação correta, a respiração correta e a correção de posturas físicas,
influenciam na dimensão emocional e mental do Ser. O controle das emoções é
vital, sobretudo, para garantir a saúde orgânica. Não é possível ter uma
experiência emocional contínua sem resposta do corpo. Somos tomados por uma
emoção quando sentimos que algo põe em risco nossa vida e os recursos do
cérebro são convocados para resolver o problema.
O desenvolvimento emocional é influenciado pela
hereditariedade e pela aprendizagem. A constituição individual é um fator
determinante na sensibilidade do sistema nervoso autônomo, no grau da resposta
visceral e no padrão de difusão das reações viscerais. Os estímulos externos
que causam as reações emocionais, o significado que damos a essas reações e a
maneira pela qual nós as expressamos são resultado da aprendizagem.
REFORÇAR
O SISTEMA IMUNOLÓGICO COM OS ÓLEOS ESSENCIAIS
As
plantas medicinais são um dos recursos mais antigos no cuidado da
saúde.
Mas o que as pesquisas recentes revelam é que a inalação dos óleos essenciais
produzidos por elas pode agir positivamente sobre o físico, além de influir no
bem-estar psicológico.
O
sistema olfativo transforma os componentes químicos inalados em impulsos
neurológicos, que atingem diferentes áreas cerebrais. Esses impulsos chegam a
glândulas, inicialmente no cérebro,
que
estimulam nosso sistema de defesa. Paralelamente, também influenciam a zona cerebral
em que nascem as emoções, o chamado sistema límbico.
Assim
como a boa nutrição, a meditação e a qualidade de vida, os óleos essenciais já são
reconhecidos como antibacterianos, antimicrobianos ou antivirais. Se aspergidos
em um ambiente, matam as bactérias patogênicas ali presentes. David Crow
menciona uma
professora
que aspergiu na sala de aula uma solução aquosa contendo óleos essenciais de
alecrim e eucalipto e obteve um rendimento superior nas notas de seus alunos.
“A atenção aumentou e as faltas por gripes e resfriados diminuíram, pois o
eucalipto atua sobre os brônquios
e o sistema imunológico”.
Outra
vantagem é que podem ser usados coletivamente por meio de aspersores ambientais.
“É o Programa de Imunidade Comunitária, que está baseado na medicina social
preventiva. É possível que os hospitais usem aspersores ambientais para
diminuir o risco de infecção. Os óleos também poderão ser úteis em caso de
epidemias, como a da gripe. Já existem estudos apontando na direção da
capacidade dos óleos em destruir bactérias patogênicas e vírus”.
Os
óleos à base de álcoois terpenos, como o tea tree, o Eucalyptus radiata e a manjerona,
são eficientes para esses casos. Os cítricos têm capacidade anti-inflamatória e
antibacteriana, como os óleos de bergamota, lima, limão, laranja, capim-limão,
melissa e petit grain. Óleos Essenciais de coriandro, tomilho, palma-rosa,
hortelã-pimenta e sálvia têm forte ação antimicrobiana, só para citar alguns.
A cada segundo de cada dia, o sistema
imunológico de seu corpo está trabalhando incansavelmente para protegê-lo de
bactérias invasoras, vírus e outros organismos que causam doenças. O sistema imunitário
é a primeira linha de defesa do corpo contra invasores e trabalha em conjunto
com outros sistemas do corpo, como o sistema linfático e nervoso. Sempre que um
organismo de fora ameaça o corpo, toda uma bateria de defesas entra em ação
para buscar, reconhecer e destruir o
invasor. A chave para uma boa saúde consistentemente estabelece, portanto, ter um sistema imune otimizado que está trabalhando em força total, em todos os
momentos. No entanto, o sistema imunológico pode tornar-se enfraquecido por
forças externas que podem ter um impacto sobre ambos os sistemas físicos e
emocionais, trazendo cerca de uma condição conhecida como imuno- deficiência
.Quando isso acontece, o corpo se torna muito mais suscetível a esses germes
invasores, uma vez que está trabalhando
agora em um nível muito reduzido de eficiência. Se esta situação não for
tratada rapidamente, é possível que condições médicas graves possam se
desenvolver.
No nível físico dieta pobre, o excesso de
álcool, poluição, inseticidas , aditivos alimentares e de certas drogas, tais
como antibióticos e contraceptivos orais podem deprimir o sistema imunológico.
É bastante comum para o sistema imunológico se tornar visivelmente comprometido
após o uso repetido de antibióticos, como alguns de vocês já podem ter
aprendido a seu custo. Pressões emocionais e psicológicas negativos, sem dúvida, contribui para o enfraquecimento
do sistema imunológico, se eles estão
autorizados a continuar. O estresse psicológico provoca a liberação de
hormônios, como o cortisol e adrenalina , que durante um período de tempo
começará a suprimir as defesas imunológicas, tornando-nos mais suscetíveis à
doença. Por exemplo , o cortisol reduz o nível de células T auxiliares, e inibe
a produção de células assassinas naturais.
A própria doença física prolongada , muitas
vezes, leva a um estado emocional negativo, e este por sua vez, pode causar
imunodeficiência. O sistema imunitário enfraquecido, será agora mais vulnerável
a
outras infecções, e outra nova infecção pode conduzir a
depressão ainda mais
emocional. Este ciclo negativo da doença pode ser muito difícil de quebrar a
menos que um curso de tratamento possa ser adotado que leva a mente e o corpo
em consideração. Medicina geral tem uma variedade de tratamentos para aumentar
o sistema imunológico deprimido ou sinalização, mas algumas doenças ainda
parecem bem além de sua ajuda. Injeções de vitamina e suplementos também têm o
seu papel à desempenhar em conjunto com aconselhamento dietético, mas desta vez
só pode ser útil em certos casos.
Aromaterapia
é um tratamento altamente eficaz para um sistema imunológico esgotado ou
suprimido, porque nós podemos empregar
óleos essenciais que têm sido provados
estimular o sistema imunológico.
Como aromaterapeutas sabem, o uso
de óleos essenciais para o tratamento de um sistema imunitário empobrecido pode
ser um
tratamento
muito positivo - especialmente quando usados regularmente.
A
pesquisa mostrou que os óleos
essenciais funcionam como estimulantes do sistema imunológico naturais em três diferentes modos
de ação;
-1) Eles trabalham diretamente contra as bactérias e vírus
invasores , devido às suas ações antibacterianas e antivirais potentes.
2
) Alguns óleos essenciais podem influenciar a estimulação e produção de fagócitos,
células T e células B, que são tão vital
para as defesas do seu corpo.
3)
Outros óleos essenciais podem dar um impulso edificante para o sistema
emocional, que ajuda a quebrar a espiral descendente causada pela
imunodeficiência. Este efeito é bastante singular para aromaterapia.
Na
verdade, é este terceiro modo de ação onde a aromaterapia realmente entra em
seu próprio país, ajudando a romper o círculo de uma doença que é causada por
depressão. O uso regular dos óleos essenciais corretos - especialmente na
massagem terá um efeito poderoso sobre
o sistema límbico , que por sua vez tem um efeito estimulante sobre a mente de
uma forma que a medicina alopática ainda tem de apreciar.
Para produzir uma poderosa sinergia com estes
óleos essenciais, você deve fazer uma mistura que contém um óleo essencial de
cada uma das três categorias, para que
possam começar a trabalhar em todos os três níveis acima mencionados. Isto irá
produzir mistura holística e sinérgica que representa tudo o que é o melhor
sobre aromaterapia.
Os óleos essenciais individuais e misturas
sinérgicas deles pode ser usado em todas as formas usuais ; adicionar 15 gotas
( total) para um banho morno, e uma massagem aromaterápica, adicioná-los à sua
pele, ou utilizá-los em vaporizadores ao redor da casa e no trabalho para lhe
dar toda a proteção ao redor da pessoa.
O mais potente óleo essencial para a imunidade
se remete ao Tea Tree.
Como a Aromaterapia pode ajudar a prevenir
infecções respiratórias?
Quando alguém inala uma molécula de um óleo
essencial, ela se dissolve no muco da cavidade nasal e entra em contato com as
células do olfato presentes no nariz. Fibras nervosas associadas a estas
células do olfato transportam os sinais do aroma para o bulbo olfativo,
localizado no córtex cerebral do cérebro.
Além disso, os óleos essenciais alcançam os
pulmões através das vias respiratórias e, em seguida são transportados por todo
o corpo.
No corpo, os óleos essenciais têm uma dupla
ação. Alguns óleos possuem poderosas propriedades antimicrobianas que combatem
as infecções, enquanto outros óleos essenciais impulsionam processos de defesa
do organismo natural.
A utilização de óleos essenciais com
propriedades antimicrobianas e imune estimulante estimula o sistema imunológico
de forma significativa.
Óleos essenciais específicos têm um efeito muito
favorável sobre o sistema respiratório. Dentre eles estão os óleos essenciais
de eucalipto, pinho, cedro, olíbano, limão, tea tree...
Estes óleos têm um impacto direto sobre os
órgãos do trato respiratório. Eles têm propriedades demulcentes ou emolientes,
acalmam membranas mucosas inflamadas, como no caso de bronquite alérgica asma,
rinite e enfisema.
Portanto, eles aliviam inflamações e os sintomas
tosse, espasmos, dores, expectoração e febre.
Tossir repetidas pode causar constrição no
peito. A massagem ajuda a relaxar os músculos do peito e dos brônquios e
bronquíolos nos pulmões, promovendo bem estar e melhoria da respiração.
Inalações com óleos essenciais também são tão
eficazes quanto massagens de aromaterapia.
O uso criterioso de óleos essenciais, juntamente
com o consumo diário de chás de ervas e generosas quantidades de pró-bióticos
tem um impacto poderoso sobre o corpo. Eles trabalham de uma forma suave, mas
eficaz para a imunidade e afastam uma série de distúrbios respiratórios.
Descoberto que óleo de palmarosa aumenta
produção de anticorpos e que cravo-da-índia e estragão podem aumentar a
contagem de glóbulos brancos em imunodeprimidos.
Há muito se estuda a respeito dos benefícios dos
óleos essenciais sobre o sistema imunológico. Existem pesquisas com os óleos
essenciais de tea tree (Melaleuca alternifolia), tomilho (Thymus vulgaris),
orégano (Origanum vulgaris), turmérico (Curcuma longa) e olíbano (Boswellia
carteri), empregados frequentemente para isso na aromaterapia.
Nos últimos anos algumas novas e interessantes
pesquisas vêem surgindo. Em um destes trabalhos, realizado em Maringá/PR no
Brasil em 2009 [1], foi feita uma avaliação comparativa dos óleos essenciais de
Cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum L.), Gengibre (Zingiber officinale Roscoe)
e Sálvia dalmaciana (Salvia officinalis L) em camundongos que receberam
ciclofosfamida. A ciclofosfamida é uma droga imunossupressora frequentemente
utilizada para o tratamento de doenças autoimunes e em oncologia, para o
tratamento de cânceres. Ela é altamente supressora da imunidade, causando
depleção medular com consequente queda da produção de glóbulos brancos, além de
inibição da resposta imunológica.
Os animais foram separados em grupos que
receberam estes óleos essenciais via oral uma vez ao dia por uma semana. O
resultado final mostrou que o óleo essencial de cravo-da-Índia teve a
capacidade de aumentar a contagem total de glóbulos brancos nos camundongos,
reduzida sensivelmente pela ciclofosfamida, o que nos dá entender que o
cravo-da-Índia teria algum tipo de ação direta também na medula óssea. O cravo,
assim como o gengibre, tiveram ambos um efeito de aumento da resposta
imunológica com produção de anticorpos. O óleo de sálvia dalmaciana não apresentou
nenhum resultado.
Na mesma faculdade de Maringá, em 2015,
cientistas deste grupo avaliaram as moléculas trans-anetol (presente em 85% do
óleo de anis-estrelado (Illicium verum) e responsável pelo seu aroma), e
estragol (presente em 90% no óleo de estragão (Artemisia dracunculus) e 75% no
óleo de manjericão exótico (Ocimum basilicum)). Animais também receberam a
ciclofosfamida. Observou-se que componentes ativos destes óleos essenciais
foram capazes de aumentar também a contagem de glóbulos brancos, sendo que o
estragol do estragão foi a molécula mais potente. O trans-anetol auxiliou
aumentando a resposta humoral através de aumento da produção de anticorpos. Em
outro estudo de 2014 [3], este grupo já havia mostrado que o estragol conseguia
estimular o aumento da capacidade de fagocitose dos macrófagos, que são
importantes células de defesa do nosso sistema imunológico para combate a
parasitas, cânceres e outras infecções.
Por último, vale citarmos uma pesquisa
interessante realizada por cientistas indianos que avaliou a ação imune
estimulante das principais moléculas dos óleos de palmarosa, gengibre e
cravo-da-índia. Foi descoberto que o geraniol, presente em 80% do óleo
essencial de palmarosa (Cymbopogon martinii) foi mais potente que o eugenol do
cravo e o gingerol do gengibre obtido via CO2 para estimular a produção de
anticorpos contra-infecções.
RESUMINDO, em fases de infecções, a palmarosa
que possui mais de 80% de geraniol, é um óleo essencial interessante para uso
como fator de estimulação do sistema imune para formação de anticorpos de
combate às infecções, tendo sido esta substância ativa até o presente momento a
mais eficiente neste sentido. A vantagem de seu uso é possuir uma toxicidade
extremamente baixa, se comparado ao trans-anetol. O óleo de cravo-da-Índia e o
estragão, mostraram-se interessantes recursos no aumento da contagem de
glóbulos brancos em pacientes imunodeprimidos, além de também atuarem no
aumento da resposta humoral via produção de anticorpos.
Apesar destes estudos terem sido feitos via oral
com animais, muitas pessoas em todo o mundo que utilizam óleos essenciais para
benefício de sua saúde observam e relatam grandes melhorias do sistema
imunológico em doenças infecciosas ou condições de baixa resistência. Apesar de
em alguns países europeus ser muito comum o emprego dos óleos essenciais via
oral (para este uso recomenda-se acompanhamento de um especialista ou médico),
existem também muitos relatos, em livros inclusive, sobre ótimos resultados via
inalação e massagem de óleos essenciais na melhora do sistema imunológico.
Devido
a estes óleos citados agirem aumentando sensivelmente a resposta imune,
recomenda-se evitar seu uso em pessoas que possuam doenças autoimunes como o
lúpus ou em transplantados.
Dica
de combo imunoestimulante:
Tea
tree 20% ou 15 gotas
Estragão
20% ou 15 gotas
Palmarosa
20% ou 15 gotas
Cravo-da-Índia
20% ou 15 gotas
Tomilho
20% ou 15 gotas
Base óleo de massagem de palmiste ou coco (ricos
em ácido láurico que é um ácido graxo imune estimulante) 100% qsp ou 100ml.
Os óleos essenciais também podem ser empregados
em difusor de ambiente juntos, sugestão de uso de 2-3 gotas de cada.
Antissépticos
e antivirais: óleos essenciais como os de
bergamota, pinheiro, lavanda, eucalipto e tea tree são úteis para infecções do
trato respiratório.
Imune
estimulantes: como dito anteriormente, os óleos
essenciais podem fortalecer e ajudar o sistema imunológico de duas maneiras –
estimulando o sistema imunológico ou inibindo diretamente os microrganismos
responsáveis. Uma série de óleos essenciais, como os de eucalipto, limão,
alecrim, tomilho e tea tree, ajudam agindo contra uma grande variedade de vírus
e bactérias.
Tônicos:
para revigorar e ajudar a combater aqueles primeiros sintomas de gripes e
resfriados pode-se utilizar capim-limão, hortelã-pimenta, eucalipto, vetiver,
citronela, laranja, alecrim, café torrado, cardamomo, cedro, limão siciliano,
olíbano.
Aromaterapia para impulsionar a imunidade está
ligada parcialmente sobre a ativação das propriedades antiviral de certos óleos
essenciais. Aumentar a contagem de glóbulos brancos levará a um sistema mais saudável e os óleos que podem
fazer isso são: Bergamota, Camomila
Romana, Lavanda, Limão Tahiti ou Siciliano, Mirra, Pinho Siberiano, Sândalo Amirys, Tomilho e Tea Tree.
A lista é quase infinita dos óleos usados
para aumentar o poder de luta de seu sistema imunológico e,
recentemente, tem havido grandes desenvolvimentos no campo da aromaterapia
aumentando assim a sua popularidade ao longo dos últimos anos.
- Para aromatizar com o plug,
utilize.
25
gotas de óleos essenciais sendo:
10
gotas de Tomilho
10
gotas de Tea Tree
05
gotas de Limão Siciliano
- Para massagem
03
colheres de sopa de óleo vegetal de
gergelim
03
gotas de Tea Tree
02
gotas de Tomilho
02
gotas de Limão Siciliano.
Estes óleos também podem ser utilizados em
banhos, massagens, escalda pés, entre outras formas de aumentar a sua
imunidade, em função do estresse, e também pelo frio que estamos enfrentando
agora nestes dias.
- Para banho
Banho
uma vez por semana, sendo que após o banho, faça um óleo pós banho com 03 colheres de sopa de óleo
vegetal de gergelim e 6 gotas de óleo essencial de Limão Tahiti, podendo ser
utilizados os dois limões, tanto o Tahiti, bem como o Siciliano.
RESTRIÇÕES
PARA CARDÍACOS, EPILÉPTICOS, HIPERTENSOS, GRÁVIDAS, IDOSOS E CRIANÇAS, CONSULTE
SEMPRE UM PROFISSIONAL HABILITADO.
ANTES
DE UTILIZAR QUALQUER ÓLEO ESSENCIAL, VERIFIQUE SE HÁ CONTRAINDICAÇÕES.
UTILIZE-OS EM BAIXAS CONCENTRAÇÕES E, EM CASO DE DÚVIDAS, CONSULTE UM PROFISSIONAL
HABILITADO.
Fontes: Fran Machado, Laszlo Aromaterapia, By
Samia Aromaterapia, Aromaflora Gorethi Moura.
REFORÇAR
O SISTEMA IMUNOLÓGICO COM AS ESSÊNCIAS FLORAIS DE SAINT GERMAIN
As essências florais nos ajudam a lidar com os
conflitos emocionais e a manter nossa saúde, em especial o nosso sistema
imunológico, que nos defende das agressões do dia a dia.
Sabemos que a pessoa se desorganiza
interiormente diante de situações conflituosas de sua existência, abrindo
portas para a doença, assim como a própria doença abala emocionalmente a
pessoa, por causa dos sintomas de dor ou desconforto físico que ela provoca.
Medo, agitação, irritabilidade ou depressão, entre outros , são sintomas
emocionais que fazem parte da descrição de algumas doenças, principalmente no
que diz respeito aos distúrbios hormonais.
A variação de humor, por exemplo, é
forte indício de alterações nas taxas hormonais. Uma pessoa adoece quando seu
estado interior não está suficientemente bom para proporcionar ao organismo condições
de reagir às interferências do agente nocivo que atinge o corpo. Os conflitos
emocionais bombardeiam o corpo, enfraquecendo principalmente os sistemas de
defesa, possibilitando a instauração da doença. Portanto, as condições do
corpo, tais como saúde ou doença são reflexos do nosso interior e são resultantes dos nossos padrões de
comportamento.
A terapia com os florais promove a restauração
de nossa saúde à medida que favorece o entendimento da emoção que precisa ser
cuidada, possibilitando a percepção, a conscientização dos fatos e a causa do
distúrbio. Diante desse
autoconhecimento, torna-se possível realizar uma mudança de atitude perante a
vida, levando a uma transformação. O
propósito dos florais é o de ajudar a pessoa a compreender que ela é
responsável pela sua saúde, bem-estar e por encontrar e cuidar de seu lugar no
mundo.
Dr. Bach dizia que “O paciente do futuro precisa compreender que ele, e somente ele, pode
trazer alívio para seu sofrimento, embora possa ser aconselhado e auxiliado por
um irmão mais experiente que o ajudará em seu esforço”.
O estado emocional é o fator de doença que gera
a proliferação do germe (antes predominava o conceito de que o germe gerava a
doença)- Nora Weeks, a parceira nas descobertas das essências florais relata
que Dr. Bach sempre se perguntava: “Por que tantos indivíduos se infectavam com
gripe e outros, no mesmo ambiente, saiam ilesos?” Concluiu que o estado
emocional exercia influência no prognóstico e o medo era o grande assassino.
Essa observação levou a uma grande mudança nos conceitos de saúde e doença,
catalisando um avanço no campo da imunologia.
O cliente é o foco para o tratamento da doença e
não a doença, porque a mesma doença pode apresentar diferentes sintomas em
diferentes pessoas. A maneira como a
pessoa é afetada é o nosso verdadeiro guia para a cura.
Muito cedo, Bach percebeu que a personalidade do
indivíduo era mais importante do que seu corpo no tratamento de qualquer
doença. A personalidade da pessoa não está relacionada com o corpo, mas sim com
a mente, e a mente é a nossa parte mais sensível e delicada. A mente, com seus
vários humores, é a primeira a mostrar os sintomas de uma doença,
constituindo-se para nós um guia muito melhor do que o corpo em casos de
doença. O estado de espírito de cada indivíduo é o indicador mais sensível
daquilo que uma determinada pessoa precisa. Esteja a pessoa não muito bem ou
tentando evitar uma doença, seja esta de curta ou longa duração, o princípio é
sempre o mesmo: “TRATE O CLIENTE; trate-o de acordo com seu estado de espírito,
com sua personalidade, sua individualidade, e você não errará”.
Para
obter a cura é necessário eliminar os defeitos de alma desenvolvendo as
virtudes opostas - este é o método verdadeiro e natural de avançar e de superar
o erro. Exemplo: em situações de tormento da alma, quando impera a ansiedade,
torna-se necessário buscar, de forma consciente, desenvolver a quietude.
Acima
de tudo, Dr. Bach tinha como máxima a necessidade de compreendermos a Divindade
dentro de nossa natureza e o nosso poder de superar todas as adversidades.
Sabemos
hoje, depois de 70 anos das pesquisas do Dr. Bach que toda emoção, sentimento
ou pensamento desencadeia reações neuro-hormonais que alteram nosso sistema de
defesa. Medo, ansiedade, ódio, tensão, preocupação, entre outros, tiram-nos de
nosso eixo, provocando maiores descargas hormonais, que desequilibram nosso
relógio interno, tornando-nos mais sensíveis à penetração de vírus, bactérias,
toxinas em nosso corpo. Na desarmonia entre a Personalidade (nosso jeito de nos
colocarmos na vida) e a Alma (nosso verdadeiro eu) temos as doenças. São
momentos em que nossas emoções tornam-se negativas e deixam o corpo aberto e
desprotegido, provocando desequilíbrios na secreção hormonal, que se
manifestarão sob a forma dos mais diversos distúrbios, uma vez que, em nosso
corpo há uma interação entre os sistemas nervoso, emocional e endócrino.
Dificuldades
nos aparecem sempre, mas o importante é saber como lidar com elas, no sentido
de recuperar a paz interna, a alegria e a felicidade. Dr. Bach nos propõe o
caminho do autoconhecimento para a prevenção ou a cura das doenças. Portanto,
só vamos nos curar quando trouxermos o entendimento e a luz para nossos lados
escuros, deixando prevalecer nossas virtudes, eliminando nossos defeitos de
alma.
Ou
seja, cada um de nós tem uma coleção de virtudes com as quais podemos contar
nos momentos difíceis, e que nos fazem reagir bem e adequadamente aos estímulos
do meio ambiente que moldam nosso jeito de ser no mundo. Mas cada um de nos
também possui sua coleção de defeitos, que são aqueles jeitos de pensar e agir
que nos causam problemas, em vez de nos auxiliarem nos momentos em que as
dificuldades nos aparecem. Por exemplo,
a pessoa apressada precisa desenvolver a paciência caso o problema que se
apresente precise de um longo tempo para ser resolvido. Ou, em situações de tristeza precisamos
desenvolver a alegria, que é o caminho da verdade para comigo mesmo. Dr. Bach
nos deixou o ensinamento de que: “A
doença vem como um aviso e é uma oportunidade para se mudar. A saúde se
recupera quando a energia inofensiva da planta, preservada no floral, ilumina a
escuridão do estado negativo, trazendo a luz e a energia do sol. É claro que
deve haver o desejo da pessoa de melhorar.” Estejamos pois abertos a essa
compreensão, entendendo que a doença não é um castigo, mas ela irá nos trazer
ao caminho da verdade e da luz, do qual nunca deveríamos ter nos desviado.
FLORAIS
DE SAINT GERMAIN
-
Antibacteriano: Algodão, Allium, Aloe, Gerânio, Ipê Roxo, Laurus Nobilis,
Leucantha, Limão, Poaia Rosa, Purpureum, São Miguel, Tuia, Verbena.
-
Antibiótico/Depurativo: Allium, Gerânio, Ipê Roxo, Laurus Nobilis, Limão,
Purpureum, São Miguel, Tuia, Umbellata, Verbena.
-
Antimicrobiano: Aloe, Cidreira, Lavanda, Lótus Magnólia, Poaia Rosa, Umbellata.
-
Antisséptico: Allium, Aloe, Incensum, Leucantha, Myrtus, Sapientum, Umbellata.
-
Antiviral: Allium, Aloe, Gerânio, Ipê Roxo, Limão, Lótus Magnólia, Saint
Germain.
-
Fortalecer a imunidade: Allium, Cocos, Dulcis, Erianthum, Gerânio, Goiaba, Ipê
Roxo, Laurus Nobilis, Limão, Pepo, Saint Germain, São Miguel, Sapientum, Tuia,
Verbena, Chapéu de Sol, Lótus Magnólia.
RESSALTAMOS QUE TODO E QUALQUER
TRATAMENTO MÉDICO NÃO DEVE SER DESCARTADO. A TERAPIA FLORAL ATUA CONJUNTAMENTE,
ACELERANDO O PROCESSO PARA A MELHORIA TOTAL DO INDIVÍDUO.
PROCURE SEMPRE UM PROFISSIONAL
HABILITADO.
Fontes:
gruposernatural.blogspot.com, Florais de Saint Germain.
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