LAVANDAS

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sábado, 2 de setembro de 2017

AROMATERAPIA QUÂNTICA: SIGNIFICADO!!


"As experiências mais fortes e profundas costumam vir acompanhadas de sensações olfativas. Todas as tradições, mesmo as mais puritanas, já experimentaram o poder das fragrâncias; toda religião conhece seu uso cerimonial (geralmente ligado a sons e cores) com o intuito de provocar a elevação espiritual dos fiéis. Uma fragrância é capaz de suscitar as sensações mais profundas e, ao mesmo tempo as mais fugidias. Como a felicidade, o amor ou o riso, os cheiros nos pegam quase de surpresa e se esvaem assim que tentamos nos apoderar deles. Quer estejamos andando na rua, cuidando do jardim, passeando na mata ou tomando um cafezinho, de repente somos tomados por uma emanação misteriosa que invade nossas narinas e abre a portas de uma magia".
De uma revolução no pensamento a uma revolução na compreensão e na prática da medicina, a partir da fundação da aromaterapia por René-Maurice Gattefossé, apareceu de maneira bastante nítida e distinta, uma divisão de duas correntes de pensamento:
A) Por um lado, uma utilização dos óleos essenciais que visa uma orientação de natureza farmacêutica e médica.
B) Por outro lado, uma utilização dos óleos essenciais que visa mais os cuidados de beleza, relaxamento e bem-estar, mas também o lado psico-emocional, ou mesmo espiritual.
A primeira orientação se dirigiu principalmente às pessoas de língua francesa. A segunda orientação fluiu pelos países de língua inglesa, estendendo a diversos outros países não ingleses, como o Brasil. Graças à ponte que foi criada e instaurada através da Aromaterapia Quântica (AQ), é possível levar em consideração estas duas facetas juntas. A AQ se apresenta como uma construção conceitual elaborada à partir das noções procedentes das descobertas da Nova Física, e da Nova Biologia, para culminar no ponto de partida e no ponto de retorno de todas as coisas: a Consciência.
Constatei que o quadro instituído pela Aromaterapia na obediência das exigências farmacológicas moleculares, era incapaz de fornecer um modelo explicativo coerente e aceitável. A doutrina fundadora da farmacologia moderna pressupõe que a destruição brutal de um agressor microbiano vá resolver toda a problemática do doente: acreditando que a solução está em se declarar guerra aos intrusos, sem descanso, e com todas as consequências trágicas resultantes para os ecossistemas à curto, médio e longo prazo!
De que direito os laboratórios farmacêuticos se apoderam da possibilidade de tomar o óleo essencial e “colá-lo” no contexto do funcionamento de uma indústria que visa patentear durante vinte anos, uma descoberta molecular, unicamente com fins lucrativos? A lavanda por exemplo, existe sobre este planeta há dezenas de milhões de anos, e nenhuma autoridade científica ou administrativa foi a responsável por sua criação! Guardar o raciocínio simplista farmacêutico, se baseando exclusivamente numa molécula, ainda que presente de forma majoritária num óleo essencial, é como efetuar um ato equivalente a uma amputação! Se a Natureza teve que “sofrer” e se submeter a infinitas transformações a fim de elaborar uma substância aromática nativa, de uma tão grande precisão qualitativa, não é certamente por acaso ou por capricho.
A planta aromática se apresenta a nós como um compositor genial. Brincando com a riqueza da diversidade e da variedade, ela nos mostra que é capaz de elaborar, ao final, uma composição aromática com dezenas ou centenas de componentes diferentes, admiravelmente reunidos, desafiando totalmente o nosso entendimento racional e a nossa estimativa razoável! Tanto luxo e profusão, incluindo às vezes compostos moleculares que existem apenas no estado de ínfimos vestígios de “ppm” (partes por milhão)! Se concebemos que, para cada molécula, a planta aromática está na obrigação de dispor dos elementos enzimáticos necessários a sua biossíntese, e que estas enzimas são uma forma de dependência da memória genética original, constatamos que as precauções quanto à meticulosidade de sua construção, não se fazem por acaso. Existe uma finalidade profunda a esta infinita combinação de esforços enzimáticos, em colocar à partir da memória do genoma toda sua “inteligência bioquímica”.
A “Musicalidade Aromática”, percebida pelo olfato, constitui uma chave essencial do trabalho terapêutico em qualquer programa de cuidados intensivos. É evidente que, no âmbito da prática da AQ, os métodos de utilização e de valorização do poder olfativo, recorrem a métodos de aplicação que criam condições que permitem uma profunda ressonância com a substância aromática, em especial o método conhecido sob a sigla “RONPRE” (Relaxamento Olfato-Neuro-Psico-Respiratório Evolutivo), que é ensinada aos alunos inscritos no programa de formação (curso) em AQ.
Se compararmos bioquimicamente e analiticamente a matéria aromática elaborada pelas gimnospermas (coníferas: pinheiros, araucárias, ciprestes, tuias), e a matéria aromática elaborada à partir das angiospermas (plantas que dão flores), descobrimos que à partir deste último grupo, desde o começo, aparece uma molécula aromática fundamental para nós, que é a molécula de 1,8-cineol (ou eucaliptol). Esta molécula não tem praticamente nenhuma existência durante os 200 milhões de anos de expansão das coníferas. Em seguida, de repente, à partir da aparição das angiospermas, ela surge! Esta revolução da substância cineol, no início do surgimento das angiospermas, vai prosseguir ao longo de toda a diversificação das famílias botânicas, aptas a segregar as essências aromáticas. O fato de encontrar a molécula de cineol numa planta aromática, constitui um elemento importante do ponto de vista da primeira função que caracteriza e permite a nossa vida sobre terra, à partir do nosso primeiro grito, até o nosso último suspiro: a função respiratória.
O sentido do nome da molécula de “cineol” por exemplo, corresponde completamente à ventilação pulmonar, dado que ela se encontra reunida pelo termo “Eole”, que evoca o “Deus do vento” e o termo “ciné”, que se refere ao movimento (como “em cinematografia” ou “fisioterapia”). Este vento posto em movimento, a nossa escala, está efetivamente ligado à respiração que entra em nós e que sai de nós de maneira rítmica, com um ritmo variável, que ao mesmo tempo indica a função à nível da atividade física, mas também, aponta para nossa condição emocional!
De resto é impressionante constatar que o termo “Spiritus” se liga diretamente à Inspirar! É a famosa respiração do Espírito. Em língua germânica, respirar é traduzido por “atmen”. Ora, na Índia, “Atman” significa a alma individual. Reencontramos por conseguinte aqui também, a mesma conexão entre a respiração do ser humano e a respiração do Espírito.
A Aromaterapia Quântica revela, que para a escolha, utilização correta de um dado óleo essencial e sua aplicação, uma atenção específica é dada à planta e a sua família, assim como a sua posição na escala evolutiva no mundo vegetal. Outros critérios são também tomados em consideração como a parte da planta a ser destilada, o tipo de estrutura secretora, os elementos intrínsecos e individuais de cada uma delas, o lugar geográfico onde ela originalmente brotou, a natureza do solo, a estação do ano, os elementos externos, e também os fatores de influência humana, como plantios, colheitas, destilação, etc.
O trabalho terapêutico implica sempre em um cuidado no plano psicoespiritual e emocional, sendo necessário, e mesmo indispensável compreender, que a intervenção do terapeuta e a orientação aromática que este vai escolher para ajudar o seu paciente, devem ser rigorosamente obtidos à partir de uma profunda e prévia análise de consciência.
Falar da presença da consciência para o doente, ou para o terapeuta, parece evidente. Em contrapartida, falar da consciência no que diz respeito à planta, pode parecer algo além do razoável. Evidentemente, não se trata aqui de se falar de consciência individual relativa a uma só planta, mas antes, de uma forma de “consciência coletiva”, referente a uma espécie, ou tipo, e por fim, conectada à toda a sua família botânica. No âmbito de uma concepção terapêutica espiritual, o papel da planta, se encontra diante de um processo de catálise e de transmutação interna da pessoa em sofrimento, que pode ser facilitada e acelerada pelo uso dos óleos essenciais.
Outro aspecto, não negligenciável, da tomada de consciência aromática, é no contexto de um programa sobre a duração e a profundidade do trabalho a ser realizado, através da utilização interna dos óleos essenciais, na presença de bactérias patogênicas e micoses. Estes hóspedes indesejáveis produzem inúmeras toxinas que passam do intestino para o sangue, chegando até o cérebro. Disto resulta um estado mental perturbado, e mesmo às vezes desviado, podendo gerar comportamentos descontrolados. Graças aos óleos essenciais absorvidos, podemos neutralizar os organismos patogênicos microscópicos, vamos progressivamente exterminando estes instigadores de perturbações, assim como os seus venenos deletérios para a consciência humana. Os estados de depressão, abatimento, ou pelo contrário de excitação, hiperatividade, ansiedade, angústia, que resultam em parte, do efeito destas toxinas a nível cerebral, vão sendo corrigidos de maneira profunda e direto na fonte.
Não há nenhuma outra forma de matéria sobre o nosso planeta, que possa se comparar com o imenso valor existente na matéria aromática extraída! O óleo essencial se define assim, como o resultante da interação entre a parte mais evoluída do mundo vegetal e a parte mais evoluída do reino animal, o ser humano, que chegou a transmutar a matéria aromática nativa no vegetal, em matéria aromática extraída, pura e concentrada, que leva o nome de: óleo essencial.
Na medida em que, de maneira mais geral possível, concebemos a doença como uma perda de valor energético e uma desorganização estrutural, podemos facilmente compreender a ação dos óleos essenciais, percebendo a possibilidade de introduzir informações materiais e energéticas para o organismo em sofrimento, neste período de desorganização.
Ora, enquanto o Exmo. Senhor Alexander Fleming descobria a penicilina do lado inglês, por outro lado, na França, R-M Gattefossé criava a Aromaterapia. Estas secreções aromáticas se apresentam como “fito-anticipininas”, que permitem a planta de se preservar de maneira preventiva e antecipativa, de qualquer espécie de ataque. A exemplo das plantas aromáticas, a prática da AQ, incentiva fazermos de modo que os óleos essenciais, extraídos destas plantas pelo ser humano, entrem em nossa existência diária de acordo com a fórmula conhecida de todos os alunos: “Para a vida, para ajudar a vida, e para o resto da vida”! No calendário Maya, é predito que este ano de 2012 marca um ponto essencial de mudança. Certamente, não se trata aqui de se falar “de fim do mundo”, mas antes, do início do fim de “um mundo”. É tempo de tomarmos a decisão pessoal, familiar e comunitária, de participar desta magnífica obra, a única que valha realmente de ser empreendida, a fim de socorrer a Natureza e entrar em cooperação harmoniosa com a Biosfera de Gaia, o ‘‘Planeta Aromático Vivo’’. Como país que pertenceu à Gondwana, o Brasil detém uma missão da mais elevada importância no âmbito deste programa à escala planetária. Vocês todos, estando comprometidos com a “via aromática”, e também com o progresso espiritual, representam um recurso humano do mais alto valor para este empreendimento comum, ao qual anseia e espera toda a Humanidade.
Aromaterapia Quântica Por Dr. Daniel Penoel
Publicado no livro do 1º Congresso Internacional de Aromatologia - 2012 & no Jornal LASZLO de Aromatologia 2ª Edição de Maio-2012

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