LAVANDAS

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segunda-feira, 31 de julho de 2017

ÓLEO ESSENCIAL DE COLÔNIA DE JAVA – Alpinia galanga - ZINGINBERACEAE






A planta galangal – cientificamente chamada de Alpinia galanga – pertence à família Zinginberaceae, a mesma família que o gengibre. Seu sabor é suavemente picante e seu aroma é agradável. Podendo alcançar até 2 metros de altura, é reconhecida por suas flores brancas levemente esverdeadas e com a ponta em tom vermelho escuro, assim como por suas largas e longas folhas vedes. É popularmente conhecida também como galanga, alpínia e gengibre siamês.
Seus rizomas possuem cor que varia entre o laranja e o marrom, e seus frutos assemelham-se a bagas vermelhas. Originária da China, pouco tempo após ser descoberta a galangal foi levada para a Europa, quando o herborista Hildegard de Bingen a chamou de “tempero de vida”, acreditando que a planta era um presente das divindades para evitar doenças.
As principais propriedades da galangal são: antifúngicas, aromáticas, afrodisíacas, antirreumáticas, antibacterianas, carminativas, estimulantes, digestivas, diaforéticas e tônicas.

A galangal possui em sua constituição óleo essencial (eucaliptol, cineol, pineno e eugenol), lactonas (galangol, galangina, alpininha e canferida) e sesquiterpene.

Comumente a galangal é receitada por homeopatas, além de constituir diversos medicamentos fitoterápicos. Seu consumo é indicado principalmente para reumatismos, gripes e resfriados, mau hálito, problemas estomacais como má digestão, náuseas e enjoos, bronquite, úlceras, cólera, artrite, gases intestinais, malária, má circulação sanguínea, diarreia e soluços.
 
Tem um sabor forte, um pouco parecido com o do cravo-da-índia. Pelo seu gosto agradável e por seus ótimos benefícios ao organismo de quem a consome regularmente, faz parte do hábito de muitas pessoas ao redor do mundo.

 Durante os séculos 13 a 14, a galanga foi usada pelos povos turcos como um chá, e pelos árabes como um estimulante para os seus cavalos. Ela foi amplamente utilizado em todo o Oriente como um rapé para infecções nasais e na Europa e na Ásia como um estimulante  afrodisíaco. Atualmente a galanga é mais utilizada em países como a Tailândia, onde além de tempero é também um medicamento, na França como tempero e na Rússia, para fazer vinagres e licores. A galanga é uma planta da família do gengibre, embora não tenha a mesma popularidade, possui muitas propriedades parecidas e é semelhante ao gengibre. No entanto, um paladar mais atento vai revelar a diferença, pois o sabor da galanga é mais apimentado do que o do gengibre.

A Galanga também tem um próspero mercado na Índia, onde não só é valorizado como uma especiaria, mas também como um perfume para fazer desodorantes.

Seu uso provoca um efeito positivo na circulação do sangue e no sistema nervoso central. Isto influencia positivamente a concentração, a memória e outras funções cognitivas.

O ligeiro efeito psicoactivo é sentido pouco depois de mastigar ou tomar algumas colheres de chá de galanga.

É sentido uma sensação de calor, clareza de raciocínio e alterações na percepção, sobretudo no campo visual. A galanga aumenta e estimula o fluxo sanguíneo no corpo e no cérebro. Também é usada como estimulante sexual.

Seu consumo é indicado principalmente para reumatismos, gripes e resfriados, mau hálito, problemas estomacais como má digestão, náuseas e enjoos, bronquite, úlceras, cólera, artrite, gases intestinais, malária, má circulação sanguínea, especialmente nas mãos e pés, diarreia e soluços. Dentre todos os seus benefícios ela se sobressai por proporcionar alívios aos problemas digestivos.

Propriedades Medicinais: afrodisíaco, antibacteriano, antifúngico, antirreumático, antitumoral, aromática, carminativo, diaforético, estimulante, tônico digestivo.

Usos Tradicionais: artrite reumatoide, bronquites, cândida, catarro, cólera, dispepsia, gases intestinais, indigestão, leucemia, malária, náuseas, resfriados, sarampo, soluços, úlceras.

Na culinária, os rizomas são utilizados em caris e sopas. Os brotos jovens são comidos crus ou fervidos. É possível usar galanga como especiaria em refeições com arroz e para sonorizar vinagres.
A planta é construída quimicamente de sesquiterpene, óleo essencial (pineno, cineol, eugenol, eucaliptol), lactonas (alpinina, galangina, galangol, canferida).

A Galanga é associada à saúde e a vitalidade, tanto que é utilizada na Ásia como um alimento energético para cavalos.

Conhecida em muitos países como “o tempero da vida”, galanga era usada como remédio, para tratar de surdez, doenças cardíacas e indigestão.

De aroma adocicado e sabor picante, a galanga foi muito utilizada na Ásia e Europa para a fabricação de perfumes.

A galangal possui em sua constituição óleo essencial (eucaliptol, cineol, pineno e eugenol), lactonas (galangol, galangina, alpininha e canferida) e sesquiterpene.

A galanga também pode ser incluída em qualquer tipo de pratos e é parte de algumas misturas de especiarias, pode ser misturada com Cúrcuma-longa, raiz forte e manjericão. É também um ingrediente utilizado em algumas bebidas como chartreuse, amargos, refrigerante e um licor russo chamado nastoika.

Além de seu uso culinário, a galanga também é usado na medicina herbal, é concedida, propriedades antissépticas digestivos e até mesmo dizem que se mastigar, reduz a dor de dente. Além de ser usada como tempero, pode se fazer um licor ou prepara-se o chá da galanga com 5 grama por xícara de água em infusão por 2 minutos. Desligue o fogo e deixa esfriar mantendo tampada a vasilha. Então, tome uma xícara de chá por vezes. É essencial tomar duas xícaras ao dia, inicialmente por uma semana inteira

PRECAUÇÕES:
Até o presente momento não foram relatados efeitos colaterais causados pelo uso da planta galangal. No entanto, é sempre essencial buscar orientação e acompanhamento médico antes, durante e depois de todo e qualquer tratamento medicinal, seja ele natural ou não. Caso esteja consumindo alguma outra medicação, a busca por orientação médica antes do consumo da planta galangal é indispensável; o mesmo se aplica a gestantes, lactantes e crianças menores de dez anos de idade.

COLÔNIA DE JAVA -  O óleo do "salvador do mundo"

Parente bem próxima de uma outra zingiberácea do Brasil, a Açucena (Alpinia zerumbeth), a colônia (Alpinia galanga) possui este nome por as mulheres de java utilizarem suas folhas e rizomas infusos em álcool como perfume. De aroma único e deliciosamente perfumado, é possível afirmar que um perfumista que não conhece este óleo, é como um pintor sem pincel, lhe falta uma "arma" nas mãos.

Por ser rico em ésteres (cinamatos), o óleo de colônia possui a capacidade de sedar e acalmar o sistema nervoso, reduzindo a ansiedade e a tensão. Estes compostos possuem também efeito antiespasmódico, mostrando ação positiva deste óleo em cólicas. É importante, contudo, falar do diferencial dos ésteres (cinamomos) da colônia para os ésteres da lavanda (acetatos) e da camomila romana (angelatos). Os cinamomos são ésteres quentes (yang) e não frios (yin) como os outros. Por isso, este óleo quando utilizado em massagens consegue aquecer as fibras musculares relaxando-as. Como os ésteres agem em paralelo na parte nervosa, é um óleo perfeito para uso na região lombar na altura da 2a vértebra, no alívio das dores do nervo ciático. O óleo de colônia de Java relaxa os músculos que levam à compressão do nervo ciático na 2a vértebra, agindo também diretamente nas fibras nervosas que levam esta mensagem de tensão ao músculos locais. Pode ser casado com o óleo de Plai (Zingiber cassumunar), para um efeito hiperpotente na terapia da dor ciática, pois o terpinen-4-ol presente no plai, ao penetrar nos tecidos musculares, atua em canais de cálcio reduzindo a contratura que leva a este estado de tensão e/ou formação de nódulos. Dica de óleo de massagem:

2% de OE de Colônia de java
2% de OE de Plai
2% de OE de pindaíba (se não tiver use cape may - na falta destes dois óleos, o capim limão pode ser tentado, ele possui cerca de 8-12% de mirceno, princípio ativo analgésico da pindaíba e do cape may, que possuem ambos cerca de 40-50%.)
60% óleo de palmiste
34% óleo de linhaça extra virgem

“O Plai é uma das plantas mais utilizadas na medicina tradicional tailandesa. Ele é rico em terpinen-4-ol que encontramos no tea tree e é bem diferente do gengibre de fato, possui uma molécula, o (E)-1-(3,4-dimethoxyphenyl)but-1-ene (DMPBD) que é responsável junto de outras pela ação anti-inflamatória e analgésica potente do óleo.
Esta associação de terpinen-4-ol + DMPBD age nos canais de cálcio liberando as fibras musculares da tensão. É um dos melhores óleo para tensão e nódulos musculares, é um analgésico que atua nos canais de cálcio. O aroma é refrescante, traz paz e sensação de leveza no corpo.”

Aspectos emocionais e sutis:
A colônia é um óleo indicado para indivíduos que se esforçam para "salvar" o mundo ou o próximo, mas a sua falta de compreensão de que o "Universo (Deus)" e as pessoas possuem seu tempo, os torna tão ansiosos com a espiritualidade, sem a compreensão da escolha alheia, que eles acabam desenvolvendo sintomas de hipertensão, insônia, irritabilidade, excessivo julgamento crítico e soberba, perdendo sua conexão espiritual por afundarem-se em seu "ego", onde a definição do que é melhor para o "outro" surge afastada da humildade. Este óleo ajuda a aterrar, harmonizando a percepção espiritual do mundo, das pessoas e de si próprio, facilitando encontrar seu próprio tempo e humildade com a construção de seu caminho de iluminação.

Esta planta é parente do lírio-do-brejo (Hedychium coronarium), do qual se faz um floral (lacrima) para trabalhar desequilíbrios espirituais e mediúnicos. Seu campo de atuação é na mesma esfera psíquica do lírio-do-brejo, do qual a Laszlo também possui o óleo essencial à venda.


Fontes: Laszlo, Wikipédia, Oshadhi, Beneficiosdasplantas.com, tiaxica.com.br.



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