A planta galangal – cientificamente chamada de
Alpinia galanga – pertence à família Zinginberaceae, a mesma família que o
gengibre. Seu sabor é suavemente picante e seu aroma é agradável. Podendo
alcançar até 2 metros de altura, é reconhecida por suas flores brancas
levemente esverdeadas e com a ponta em tom vermelho escuro, assim como por suas
largas e longas folhas vedes. É popularmente conhecida também como galanga,
alpínia e gengibre siamês.
Seus rizomas possuem cor que varia entre o
laranja e o marrom, e seus frutos assemelham-se a bagas vermelhas. Originária
da China, pouco tempo após ser descoberta a galangal foi levada para a Europa,
quando o herborista Hildegard de Bingen a chamou de “tempero de vida”,
acreditando que a planta era um presente das divindades para evitar doenças.
As
principais propriedades da galangal são: antifúngicas, aromáticas,
afrodisíacas, antirreumáticas, antibacterianas, carminativas, estimulantes,
digestivas, diaforéticas e tônicas.
A
galangal possui em sua constituição óleo essencial (eucaliptol, cineol, pineno
e eugenol), lactonas (galangol, galangina, alpininha e canferida) e
sesquiterpene.
Comumente
a galangal é receitada por homeopatas, além de constituir diversos medicamentos
fitoterápicos. Seu consumo é indicado principalmente para reumatismos, gripes e
resfriados, mau hálito, problemas estomacais como má digestão, náuseas e
enjoos, bronquite, úlceras, cólera, artrite, gases intestinais, malária, má
circulação sanguínea, diarreia e soluços.
Tem
um sabor forte, um pouco parecido com o do cravo-da-índia. Pelo seu gosto agradável
e por seus ótimos benefícios ao organismo de quem a consome regularmente, faz
parte do hábito de muitas pessoas ao redor do mundo.
Durante os séculos 13 a 14, a galanga foi
usada pelos povos turcos como um chá, e pelos árabes como um estimulante para
os seus cavalos. Ela foi amplamente utilizado em todo o Oriente como um rapé
para infecções nasais e na Europa e na Ásia como um estimulante afrodisíaco. Atualmente a galanga é mais
utilizada em países como a Tailândia, onde além de tempero é também um
medicamento, na França como tempero e na Rússia, para fazer vinagres e licores.
A galanga é uma planta da família do gengibre, embora não tenha a mesma
popularidade, possui muitas propriedades parecidas e é semelhante ao gengibre.
No entanto, um paladar mais atento vai revelar a diferença, pois o sabor da
galanga é mais apimentado do que o do gengibre.
A
Galanga também tem um próspero mercado na Índia, onde não só é valorizado como
uma especiaria, mas também como um perfume para fazer desodorantes.
Seu
uso provoca um efeito positivo na circulação do sangue e no sistema nervoso
central. Isto influencia positivamente a concentração, a memória e outras
funções cognitivas.
O
ligeiro efeito psicoactivo é sentido pouco depois de mastigar ou tomar algumas
colheres de chá de galanga.
É
sentido uma sensação de calor, clareza de raciocínio e alterações na percepção,
sobretudo no campo visual. A galanga aumenta e estimula o fluxo sanguíneo no
corpo e no cérebro. Também é usada como estimulante sexual.
Seu
consumo é indicado principalmente para reumatismos, gripes e resfriados, mau
hálito, problemas estomacais como má digestão, náuseas e enjoos, bronquite,
úlceras, cólera, artrite, gases intestinais, malária, má circulação sanguínea,
especialmente nas mãos e pés, diarreia e soluços. Dentre todos os seus
benefícios ela se sobressai por proporcionar alívios aos problemas digestivos.
Propriedades
Medicinais: afrodisíaco, antibacteriano, antifúngico, antirreumático, antitumoral,
aromática, carminativo, diaforético, estimulante, tônico digestivo.
Usos
Tradicionais: artrite reumatoide, bronquites, cândida, catarro, cólera,
dispepsia, gases intestinais, indigestão, leucemia, malária, náuseas,
resfriados, sarampo, soluços, úlceras.
Na
culinária, os rizomas são utilizados em caris e sopas. Os brotos jovens são
comidos crus ou fervidos. É possível usar galanga como especiaria em refeições
com arroz e para sonorizar vinagres.
A
planta é construída quimicamente de sesquiterpene, óleo essencial (pineno,
cineol, eugenol, eucaliptol), lactonas (alpinina, galangina, galangol,
canferida).
A
Galanga é associada à saúde e a vitalidade, tanto que é utilizada na Ásia como
um alimento energético para cavalos.
Conhecida
em muitos países como “o tempero da vida”, galanga era usada como remédio, para
tratar de surdez, doenças cardíacas e indigestão.
De
aroma adocicado e sabor picante, a galanga foi muito utilizada na Ásia e Europa
para a fabricação de perfumes.
A
galangal possui em sua constituição óleo essencial (eucaliptol, cineol, pineno
e eugenol), lactonas (galangol, galangina, alpininha e canferida) e
sesquiterpene.
A
galanga também pode ser incluída em qualquer tipo de pratos e é parte de
algumas misturas de especiarias, pode ser misturada com Cúrcuma-longa, raiz
forte e manjericão. É também um ingrediente utilizado em algumas bebidas como
chartreuse, amargos, refrigerante e um licor russo chamado nastoika.
Além
de seu uso culinário, a galanga também é usado na medicina herbal, é concedida,
propriedades antissépticas digestivos e até mesmo dizem que se mastigar, reduz
a dor de dente. Além de ser usada como tempero, pode se fazer um licor ou
prepara-se o chá da galanga com 5 grama por xícara de água em infusão por 2
minutos. Desligue o fogo e deixa esfriar mantendo tampada a vasilha. Então,
tome uma xícara de chá por vezes. É essencial tomar duas xícaras ao dia,
inicialmente por uma semana inteira
PRECAUÇÕES:
Até
o presente momento não foram relatados efeitos colaterais causados pelo uso da
planta galangal. No entanto, é sempre essencial buscar orientação e
acompanhamento médico antes, durante e depois de todo e qualquer tratamento
medicinal, seja ele natural ou não. Caso esteja consumindo alguma outra
medicação, a busca por orientação médica antes do consumo da planta galangal é
indispensável; o mesmo se aplica a gestantes, lactantes e crianças menores de
dez anos de idade.
COLÔNIA
DE JAVA - O óleo do "salvador do
mundo"
Parente
bem próxima de uma outra zingiberácea do Brasil, a Açucena (Alpinia zerumbeth),
a colônia (Alpinia galanga) possui este nome por as mulheres de java utilizarem
suas folhas e rizomas infusos em álcool como perfume. De aroma único e
deliciosamente perfumado, é possível afirmar que um perfumista que não conhece
este óleo, é como um pintor sem pincel, lhe falta uma "arma" nas
mãos.
Por
ser rico em ésteres (cinamatos), o óleo de colônia possui a capacidade de sedar
e acalmar o sistema nervoso, reduzindo a ansiedade e a tensão. Estes compostos
possuem também efeito antiespasmódico, mostrando ação positiva deste óleo em
cólicas. É importante, contudo, falar do diferencial dos ésteres (cinamomos) da
colônia para os ésteres da lavanda (acetatos) e da camomila romana (angelatos).
Os cinamomos são ésteres quentes (yang) e não frios (yin) como os outros. Por
isso, este óleo quando utilizado em massagens consegue aquecer as fibras
musculares relaxando-as. Como os ésteres agem em paralelo na parte nervosa, é
um óleo perfeito para uso na região lombar na altura da 2a vértebra, no alívio
das dores do nervo ciático. O óleo de colônia de Java relaxa os músculos que
levam à compressão do nervo ciático na 2a vértebra, agindo também diretamente
nas fibras nervosas que levam esta mensagem de tensão ao músculos locais. Pode
ser casado com o óleo de Plai (Zingiber cassumunar), para um efeito
hiperpotente na terapia da dor ciática, pois o terpinen-4-ol presente no plai,
ao penetrar nos tecidos musculares, atua em canais de cálcio reduzindo a
contratura que leva a este estado de tensão e/ou formação de nódulos. Dica de
óleo de massagem:
2%
de OE de Colônia de java
2%
de OE de Plai
2%
de OE de pindaíba (se não tiver use cape may - na falta destes dois óleos, o
capim limão pode ser tentado, ele possui cerca de 8-12% de mirceno, princípio
ativo analgésico da pindaíba e do cape may, que possuem ambos cerca de 40-50%.)
60%
óleo de palmiste
34%
óleo de linhaça extra virgem
“O
Plai é uma das plantas mais utilizadas na medicina tradicional tailandesa. Ele
é rico em terpinen-4-ol que encontramos no tea tree e é bem diferente do
gengibre de fato, possui uma molécula, o (E)-1-(3,4-dimethoxyphenyl)but-1-ene
(DMPBD) que é responsável junto de outras pela ação anti-inflamatória e
analgésica potente do óleo.
Esta
associação de terpinen-4-ol + DMPBD age nos canais de cálcio liberando as
fibras musculares da tensão. É um dos melhores óleo para tensão e nódulos
musculares, é um analgésico que atua nos canais de cálcio. O aroma é
refrescante, traz paz e sensação de leveza no corpo.”
Aspectos
emocionais e sutis:
A colônia é um óleo indicado
para indivíduos que se esforçam para "salvar" o mundo ou o próximo,
mas a sua falta de compreensão de que o "Universo (Deus)" e as
pessoas possuem seu tempo, os torna tão ansiosos com a espiritualidade, sem a
compreensão da escolha alheia, que eles acabam desenvolvendo sintomas de
hipertensão, insônia, irritabilidade, excessivo julgamento crítico e soberba,
perdendo sua conexão espiritual por afundarem-se em seu "ego", onde a
definição do que é melhor para o "outro" surge afastada da humildade.
Este óleo ajuda a aterrar, harmonizando a percepção espiritual do mundo, das
pessoas e de si próprio, facilitando encontrar seu próprio tempo e humildade
com a construção de seu caminho de iluminação.
Esta
planta é parente do lírio-do-brejo (Hedychium coronarium), do qual se faz um
floral (lacrima) para trabalhar desequilíbrios espirituais e mediúnicos. Seu
campo de atuação é na mesma esfera psíquica do lírio-do-brejo, do qual a Laszlo
também possui o óleo essencial à venda.
Fontes:
Laszlo, Wikipédia, Oshadhi, Beneficiosdasplantas.com, tiaxica.com.br.
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