LAVANDAS

LAVANDAS

domingo, 13 de agosto de 2017

O PERFUME - FILME






O Perfume é um romance do escritor alemão Patrick Süskind, publicado pela primeira vez em 1985. Foram vendidos 15 milhões de exemplares em quarenta línguas. O título original alemão é Das Parfum, die Geschichte eines Mörders (tradução literal em português, O Perfume, História de um Assassino).



Perfume: A História De Um Assassino
(Patrick Suskind)



Paris, século XVIII. Multidões de pessoas famintas perambulam pelas ruas.Frio e fome. Medo, desilusão e dor, em meio ao desespero de personagens quenão vivem plenamente, apenas sobrevive o momento do agora, mesmo porque, o amanhã, em termos defuturo, não existe, naimaginação daqueles seres errantes que vê sua condição humana como designios divinos, portanto, inquestionáveis. Fétida, a cidade proporciona um caldo de diversificados sons, cores e, principalmente, cheiros, os mais diversos cheiros. O ambiente é pesado, distante, quase surreal. A cidade respira os ar poluído pela decadência do espaço, mas também e, principalmente, pela presença de um ser humano pobre demais, tanto material quanto espiritualmente.
E nesse ambiente que nasce Jean-Baptiste Grenoille, logo abandonado pela mãe que, no desespero da própria sobrevivência vê no filho um estorvo, peso que jamais conseguiria carregar. Criado como pária, vive seus primeiros anos imerso no silêncio premeditório que só os grandes gênios podem usufruir. O destino desse ser desprezível estava sendo escrito com as gotas das fragâncias mais sublimes que o homem um dia poderia imaginar. Estava surgindo ali o maior emais perfeitoperfumista de todos os tempos. Com um olfato incomum Grenoille conseguia distinguir e memorizar cheiros elusivos tão diferentes quanto os de vidro, pedra e água.

Mas Grenoille não sepercebia comoum ser com uma identidade própria, como todas as outras pessoas,na medida em que ele não conseguia identificar seu próprio cheiro. Obstinado, procurapreencher essa lacuna buscando a síntese perfeita do aroma dos seres humanos absolutamente ideais em termos de pureza e docilidade, traduzida na candura da palavra amor. A busca do aroma essencial, ou a essência de todos os aromas leva-o a cometer seguidos assassinatos, de mulheres lindas, puras, virgens. Não ha limite nessa busca, na medida em que, para Grenoille, o viver está diretamente relacionado à essa conquista. Muitas tentativas são feitas e muitas mortes são consumadas. Ele persegue um ideal mais forte do que a razão, ele persegue o fim, mesmo que para isso, todos os meios sejam utilizados. Ele decanta, destila e imagina, num sonho etílico e surreal, como seria ter o domínio do aroma da felicidade e do amor, da paz e da alegria, da pureza e da beleza, para que, de posse dessa essência, tivesse o controle não das pessoas, mas de si próprio.

Tudo é válido então para que consiga seu intento, mas o destino, reescrito tantas vezes, mas uma vez tomou seu rumo e, o trancafia nas masmorras imundas dos porões da cidade das flores e das essências. A sociedade que o acolheu agora o quer, exposto na praça, com a carne à mostra e seu sangue a jorrar, molhando as pedras lisas, combinação perfeita de um mosaico da grande praça central.

Silêncio. A sentença. Silêncio, a essência das essências contamina o ar e todos se perdem no frescor dos corpos que se beijam, se amam, se tocam, se desgatam e se entregam no maior amor do mundo.

Mas Grenoille ainda não está tão feliz. Poderia ter Reis, Rainhas e Papas aos seus pés, mas vai em busca do seu EU interior, ainda infeliz, volta para Paris e se entrega totalmente à felicidade total que só um homem, um único homem poderia ter.


LINK: https://www.youtube.com/watch?v=JZtlAgoZwSI


Fontes: resumos.netsaber.com.br. youtube.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário