Nome Botânico: Myroxylon balsamum
É
uma árvore da família das leguminosas, cuja subfamília é a papilionoídea, sua
ocorrência vai do México à Amazônia e ao Norte da Argentina, sendo cultivada ou
explorada pela madeira dura e resistente e para a produção do bálsamo-de-tolu,
uma resina, semifluida ou quase sólida, marrom-avermelhada ou marrom-amarelada,
aromática, obtida por lesão da árvore, muito utilizada em perfumaria,
confeitaria e na fabricação de gomas de mascar, bem como ingrediente e veículo
expectorante, em veterinária e farmácia. Possui folíolos ovados, flores alvas
em racemos, e sâmaras de tom amarelo-pardacento, aromáticas.
Efeitos
Terapêuticos: Possui aroma similar ao bálsamo do Peru, porém com nota de fundo
de estoraque. Anti-séptico.
O
Bálsamo de Tolú é uma árvore magnífica de caule ereto, muito alta, com casca
pardo-acinzentada, grossa e rugosa. Ficou conhecida devido ao porto colombiano
de Tolú por onde era feita a sua maior exportação. As folhas são estipuladas,
alternas, pecioladas, imparipinadas, compostas de 5-9 folíolos alternos,
oblongos, inteiros, membranáceos e glabros, sendo o terminal maior do que os
outros e todos eles com pontos e traços glandulosos visíveis à transparência.
As
flores são brancas dispostas em racimos simples na axila das folhas. O fruto é
uma vagem curto-pedunculada, apiculada e mais larga na extremidade,
pardacento-ferrugínea, até 13 centímetros de comprimento. As sementes são
oblongas, um pouco curvas, rugosas e aromáticas. É do Bálsamo de Tolú que se
extrai um óleo-resina, a qual é caracterizada pela Pharmacopeia dos Estados
Unidos do Brasil 1ª edição (1926).
Quando
é extraído recentemente, o bálsamo de Tolú apresenta consistência espessa,
viscosa, transparente em camada delgada; com o tempo endurece e toma a forma de
massas duras, quebradiças, com coloração parda clara ou pardo-avermelhada,
amolecendo-se com o calor da mão, de cheiro agradável, balsâmico, e sabor
levemente aromático e um pouco acre.
Nome
Popular: Bálsamo de Tolú e Bálsamo de Cartagena, em português; Baume d’
Amérique, Baume de Cathagène e Baume de Tolú, na França; Balsam of Tolú e
Balsam Tree, em inglês; Rata-Karanda, no Ceilão.
Parte
Utilizada: Óleo-resina.
Princípios
Ativos: Resina(80%): álcoois resinosos combinados com os ácidos benzóico e
cinâmico; Ácidos Aromáticos Livres (10-15% de cinâmico e 8% de benzóico);
Ésteres: benzoato e cinamato de benzila; traços de vanilina, eugenol e ácido
ferúlico.
Indicações
e Ações Farmacológicas:
O
Bálsamo de Tolú é indicado nas afecções respiratórias, tais como: bronquite,
asma, enfisema pulmonar, tosse irritativa, faringite, laringite; nas afecções
urinárias: cistite e uretrite. Topicamente é aplicado feridas, úlceras dérmicas
e sarna.
Apresenta
as ações estimulante, expectorante, béquica, antiespasmódica, digestiva, antisséptica,
cicatrizante e antiparasitária (sarna).
A
indústria farmacêutica emprega o Bálsamo de Tolú como corretor organoléptico na
elaboração da tintura de Benjoim e xaropes para tosse. Também serve de base
para a fabricação de pastilhas. Já no campo dos cosméticos e dos perfumes são
empregados como fixador de fragrâncias. Os perfumes adotam notas balsâmicas. Os
sabões podem conter como máximo 0,1%, enquanto que os detergentes, loções e
perfumes até 0,2%. Os extratos de Bálsamo de Tolú ainda mesmo podem ser
empregados como aromatizantes de alimentos.
Toxicidade/Contra-indicações: O
uso tópico pode originar dermatite de contato em pessoas sensíveis.
Fontes:
Laszlo, Wikipédia, ervaseinsumos.blogspot.com.
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