LAVANDAS

LAVANDAS

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

ÓLEO ABSOLUTO DE CERA DE ABELHA – Apis mellifera


  
Este absoluto é obtido de favos de cera de abelha, após extraído o mel. O Aroma de mel e própolis presente no favo é extraído e concentrado neste produto raro e único. Possui uma poderosa capacidade de fixação de aromas sobre a pele, que os permite estender o cheiro por horas, por isso é procurado por perfumistas de todo o mundo como uma opção natural para perfumes doces, amadeirados e florais principalmente.

Possui ação antisséptica e cicatrizante para a pele machucada. Carrega consigo toda a força vital das abelhas, sendo utilizado muito em aplicações similares ao medicamento homeopático Apis mellifera, equilibrando todos os aspectos negativos deste padrão de personalidade: “O paciente Apis é uma pessoa triste, melancólica, chorosa. Choraminga sem saber por quê, sem qualquer causa aparente, apresenta-se abatido, desencorajado. É desconfiado e ciumento. Possui dificuldade em pensar com clareza. Podem coexistir em Apis duas fases: uma de irritabilidade e excitação e outra de depressão, apatia e indiferença. Tem a sensação de que vai morrer. Desespero sem razão plausível.” Para tratar este padrão utilize o absoluto de cera de abelha no chakra cardíaco, testa ou na forma diluída de oligoaromaterapia.


ABS ou ABSOLUTO - Um absoluto é preparado dissolvendo o concreto em álcool absoluto, que depois é congelado, e separada a parte sólida (ceras, parafinas, gorduras) da líquida. Uma vez evaporado o álcool, restam só os princípios liquidos aromáticos da planta e alguns pigmentos. Um concreto de Jasmim por exemplo, tem cerca de 41% de óleo essencial que é separado e isolado desta forma dando origem ao absoluto de jasmim. Algumas plantas como o jasmim passam por decomposição de compostos se destilados, daí o método de extração como absoluto visa preservar a sua máxima qualidade olfativa. Antigamente os absolutos e concretos vinham com restos de solvente, mas já há mais de uma década que a tecnologia de extração com solventes evoluiu e praticamente não fica nenhum resquício deste mais no produto, sendo tal produto destinado pela indústria a uso culinário, perfumaria e emprego farmacêutico como fitoterápico. Acontece que os livros que falam mal dos absolutos são livros antigos, de mais de 20-30 anos atrás. Por outro lado, se a empresa que extrai o produto não for qualificada e tiver boa tecnologia, realmente solvente pode ficar como resquício e complicar seu uso.

No reino animal, a cera é produzida pelas abelhas na transformação do mel por elas ingerido com o auxílio de oito glândulas cerígenas localizadas no lado ventral do abdômen das operárias.


Inicialmente Wilhelm Michler em 1768 propôs a Sociedade de Apicultura Alemã que a cera era produzida pelos anéis do corpo, porém foi contestado por Reamur, que afirmava que a cera era proveniente do pólen reelaborado pelo estômago das abelhas e expelido pela boca. Huber fechou abelhas numa caixa com mel e água. Mesmo assim as abelhas construíram favos de cera, porém em menor quantidade. Concluiu que a cera é resultado da reelaboração do mel, bastando 6 a 7 gramas para produzir um grama de cera.

Grande parte dos nativos das Américas consumiam os insetos abelhas e vespas, bem como seus sub-produtos, o mel e a cera. A cera servia também para outras utilidades.

Os Paresi, do Mato Grosso, eram uns dos poucos índios da América do Sul que domesticavam abelhas. Mantinham-nas em cuias com duas aberturas, uma para a entrada dos insetos e outra, bloqueada com cera, por onde eram retirados os favos. A cera da abelha era utilizada ainda no século XVI pelos nativos na confecção de instrumentos musicais como maracá, flauta e apito, como cola, vedação de utensílios, polimento e lubrificação de artesanatos e em algumas tribos em iluminação. A cera era armazenada em forma de rolos pretos e também utilizada para proteger grossos canudos de bambu empregados para a guarda de plumas.

Os Bakairi de Mato Grosso consumiam o mel e usavam a cera para tapar buracos ou fissuras na canoa, confeccionar flechas e, quando queimada no interior das habitações, desempenhar o papel de inseticida. Os Parakanã do Pará untavam fios de algodão com cera para fazer tochas.

Algumas tribos faziam a zarabatana com dois canudos de madeira unidos um ao outro com fibras de jacitara ou palmeira-cipó e vedados externamente com cera de abelha.

O método de extrair a cera dos favos é colocá-los dentro de um saco de pano, mergulhá-los em água com um peso em cima e aquecê-los para que a cera derreta e escoe pelas malhas do saco, no qual fica retido o "bagaço" composto por uma finíssima malha de seda tecida pelas larvas que nasceram do favo em sucessivas gerações.

A cera é composta por ácido cerótico e palmítico, é isolante elétrico, funde entre 63 °C e 64 °C, amolecendo a partir dos 35 graus Celsius, e tem densidade próxima da água. É solúvel em gorduras, azeites, benzina, sulfeto de carbono, terebintina, éter e clorofórmio.

É muito maleável e utilizada para laminação de cera alveolada e utilizada para determinar a posição em que as abelhas deverão fundar os favos no interior da colmeia. É utilizada na fabricação de medicamentos, cosméticos, depilatórios etc...

Fontes: Wikipédia, Laszlo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário