Este
absoluto é obtido de favos de cera de abelha, após extraído o mel. O Aroma de
mel e própolis presente no favo é extraído e concentrado neste produto raro e
único. Possui uma poderosa capacidade de fixação de aromas sobre a pele, que os
permite estender o cheiro por horas, por isso é procurado por perfumistas de
todo o mundo como uma opção natural para perfumes doces, amadeirados e florais
principalmente.
Possui
ação antisséptica e cicatrizante para a pele machucada. Carrega consigo toda a
força vital das abelhas, sendo utilizado muito em aplicações similares ao
medicamento homeopático Apis mellifera, equilibrando todos os aspectos
negativos deste padrão de personalidade: “O
paciente Apis é uma pessoa triste, melancólica, chorosa. Choraminga sem saber
por quê, sem qualquer causa aparente, apresenta-se abatido, desencorajado. É
desconfiado e ciumento. Possui dificuldade em pensar com clareza. Podem
coexistir em Apis duas fases: uma de irritabilidade e excitação e outra de
depressão, apatia e indiferença. Tem a sensação de que vai morrer. Desespero
sem razão plausível.” Para tratar este padrão utilize o absoluto de cera de
abelha no chakra cardíaco, testa ou na forma diluída de oligoaromaterapia.
ABS
ou ABSOLUTO - Um absoluto é preparado dissolvendo o concreto em álcool
absoluto, que depois é congelado, e separada a parte sólida (ceras, parafinas,
gorduras) da líquida. Uma vez evaporado o álcool, restam só os princípios
liquidos aromáticos da planta e alguns pigmentos. Um concreto de Jasmim por
exemplo, tem cerca de 41% de óleo essencial que é separado e isolado desta
forma dando origem ao absoluto de jasmim. Algumas plantas como o jasmim passam
por decomposição de compostos se destilados, daí o método de extração como
absoluto visa preservar a sua máxima qualidade olfativa. Antigamente os
absolutos e concretos vinham com restos de solvente, mas já há mais de uma
década que a tecnologia de extração com solventes evoluiu e praticamente não
fica nenhum resquício deste mais no produto, sendo tal produto destinado pela
indústria a uso culinário, perfumaria e emprego farmacêutico como fitoterápico.
Acontece que os livros que falam mal dos absolutos são livros antigos, de mais
de 20-30 anos atrás. Por outro lado, se a empresa que extrai o produto não for
qualificada e tiver boa tecnologia, realmente solvente pode ficar como
resquício e complicar seu uso.
No
reino animal, a cera é produzida pelas abelhas na transformação do mel por elas
ingerido com o auxílio de oito glândulas cerígenas localizadas no lado ventral
do abdômen das operárias.
Inicialmente
Wilhelm Michler em 1768 propôs a Sociedade de Apicultura Alemã que a cera era
produzida pelos anéis do corpo, porém foi contestado por Reamur, que afirmava
que a cera era proveniente do pólen reelaborado pelo estômago das abelhas e
expelido pela boca. Huber fechou abelhas numa caixa com mel e água. Mesmo assim
as abelhas construíram favos de cera, porém em menor quantidade. Concluiu que a
cera é resultado da reelaboração do mel, bastando 6 a 7 gramas para produzir um
grama de cera.
Grande
parte dos nativos das Américas consumiam os insetos abelhas e vespas, bem como
seus sub-produtos, o mel e a cera. A cera servia também para outras utilidades.
Os
Paresi, do Mato Grosso, eram uns dos poucos índios da América do Sul que
domesticavam abelhas. Mantinham-nas em cuias com duas aberturas, uma para a
entrada dos insetos e outra, bloqueada com cera, por onde eram retirados os
favos. A cera da abelha era utilizada ainda no século XVI pelos nativos na
confecção de instrumentos musicais como maracá, flauta e apito, como cola,
vedação de utensílios, polimento e lubrificação de artesanatos e em algumas
tribos em iluminação. A cera era armazenada em forma de rolos pretos e também
utilizada para proteger grossos canudos de bambu empregados para a guarda de
plumas.
Os
Bakairi de Mato Grosso consumiam o mel e usavam a cera para tapar buracos ou
fissuras na canoa, confeccionar flechas e, quando queimada no interior das
habitações, desempenhar o papel de inseticida. Os Parakanã do Pará untavam fios
de algodão com cera para fazer tochas.
Algumas
tribos faziam a zarabatana com dois canudos de madeira unidos um ao outro com
fibras de jacitara ou palmeira-cipó e vedados externamente com cera de abelha.
O
método de extrair a cera dos favos é colocá-los dentro de um saco de pano,
mergulhá-los em água com um peso em cima e aquecê-los para que a cera derreta e
escoe pelas malhas do saco, no qual fica retido o "bagaço" composto
por uma finíssima malha de seda tecida pelas larvas que nasceram do favo em
sucessivas gerações.
A
cera é composta por ácido cerótico e palmítico, é isolante elétrico, funde
entre 63 °C e 64 °C, amolecendo a partir dos 35 graus Celsius, e tem densidade
próxima da água. É solúvel em gorduras, azeites, benzina, sulfeto de carbono, terebintina,
éter e clorofórmio.
É
muito maleável e utilizada para laminação de cera alveolada e utilizada para
determinar a posição em que as abelhas deverão fundar os favos no interior da
colmeia. É utilizada na fabricação de medicamentos, cosméticos, depilatórios
etc...
Fontes:
Wikipédia, Laszlo.
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