Sinônimos: Âmbar / Estorarque
Nome
Científico: Liquidambar styraciflua
Nomes
Populares: Liquidâmbar, Árvore-do-âmbar
Família:
Altingiaceae
Categoria:
Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai
Clima:
Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem:
América Central, América do Norte, Belize, El Salvador, Estados Unidos,
Guatemala, Honduras, México, Nicarágua
Altura:
acima de 12 metros
Ciclo
de Vida: Perene
Origem:
Honduras
Parte
da Planta: Resina
Forma
de Extração: Solvente de Hexano
Aroma
resinóide, quente, levemente abaunilhado. Usado como fixador. Possui ação
anti-séptica.
ABS
ou ABSOLUTO - Um absoluto é preparado dissolvendo o concreto em álcool
absoluto, que depois é congelado, e separada a parte sólida (ceras, parafinas,
gorduras) da líquida. Uma vez evaporado o álcool, restam só os princípios líquidos
aromáticos da planta e alguns pigmentos. Um concreto de Jasmim por exemplo, tem
cerca de 41% de óleo essencial que é separado e isolado desta forma dando
origem ao absoluto de jasmim. Algumas plantas como o jasmim passam por
decomposição de compostos se destilados, daí o método de extração como absoluto
visa preservar a sua máxima qualidade olfativa. Antigamente os absolutos e
concretos vinham com restos de solvente, mas já há mais de uma década que a
tecnologia de extração com solventes evoluiu e praticamente não fica nenhum
resquício deste mais no produto, sendo tal produto destinado pela indústria a
uso culinário, perfumaria e emprego farmacêutico como fitoterápico. Acontece
que os livros que falam mal dos absolutos são livros antigos, de mais de 20-30
anos atrás. Por outro lado, se a empresa que extrai o produto não for
qualificada e tiver boa tecnologia, realmente solvente pode ficar como
resquício e complicar seu uso.
O
liquidâmbar é uma árvore monóica, decídua e muito ornamental, nativa dos
Estados Unidos e de regiões montanhosas do México e América Central. O nome
liquidâmbar se refere à seiva da planta, que é de cor âmbar (marrom-claro),
resinosa e doce, e exsuda em abundância quando o tronco ou os ramos são
feridos. Apresenta fuste único, com copa cônica a piramidal e grande porte,
chegando a atingir entre 20 e 30 metros de altura. Uma característica
distintiva desta árvore é o aspecto peculiar de seus ramos e galhos. A casca
acumula-se sobre estes em placas nas pontas ao invés de lateralmente, formando
estranhas formas. Suas folhas são brilhantes, longo pedunculadas, aromáticas,
alternas, com margens denteadas. Elas são profundamente lobadas, formando 5 a 7
pontas, o que lhes confere o aspecto estrelado. Durante a primavera e verão as
folhas tem a cor verde-escura, mas no outono elas atingem diferentes
tonalidades de verde claro, amarelo, laranja e vermelho, muitas vezes de forma
simultânea. Na primavera surgem as inflorescências, esféricas, amarelas e de pouca importância ornamental.
Elas são seguidas pelos frutos, também globosos, recobertos por espinhos e
lenhosos quando maduros. Cada fruto é composto, formado por até 40 cápsulas,
com uma a duas sementes cada. Há muitas variedades de liquidâmbar, entre estas
podemos citar ‘Slender Silhouette’, de crescimento colunar, ‘Gumball’, de porte
arbustivo – não ultrapassando 6 metros de altura, ‘Rotundifolia’, com as pontas
das folhas arredondadas, lembrando as folhas de figueira, e ‘Variegata’, com
folhas manchadas de creme ou amarelo.
O
liquidâmbar é uma árvore interessante para o paisagismo em grandes áreas, como
parques, praças e avenidas nas regiões sul e sudeste do Brasil, com clima
subtropical a temperado. Ela confere um visual com “ares alpinos”, e por isso é
cada vez mais utilizada em regiões serranas, com vocação turística, juntamente
com carvalhos, álamos, ácers e plátanos. Plante em linhas, formando alamedas ou
em grupos, para um efeito impactante. Mesmo plantado isolado, o liquidâmbar
torna-se o foco de atenção durante o outono, com sua grande variedade de cores.
As árvores despidas no inverno já acrescentam um efeito mais dramático, e
permitem a passagem da luz solar. Os numerosos frutos produzidos podem ser bastante
inconvenientes quando caem, pois além da sujeira, os espinhos machucam a quem
andar descalço sobre o gramado. Em regiões tropicais pode se tornar
perenifólia, fornecendo sombra farta, mas sem as variações de cores e queda das
folhas características das estações frias.
O
crescimento inicial é lento, mas logo que atinge cerca de três anos torna-se
rápido. É muito longeva, vivendo por mais de 400 anos. Sua madeira é de boa
qualidade, com densidade e textura média, cor escura e fácil de ser trabalhada.
Ela é largamente explorada em plantio comerciais. Serve para o fabrico de
móveis, caixotes, dormentes, extração de celulose e laminação de chapas
compensadas. A sua seiva concentrada é
uma goma balsâmica e perfumada, utilizada na produção de perfumes, medicamentos
e produtos de higiene.
Deve
ser cultivado sob sol pleno, preferencialmente em solos areno-argilosos,
neutros, úmidos porém drenáveis, para um pleno desenvolvimento radicular. No
entanto, o liquidâmbar vegeta também em outros tipos de solo. A necessidade
hídrica da planta é alta e é importante irrigar nos primeiros anos após o
plantio. Depois de bem estabelecida é capaz de tolerar curtos períodos de
estiagem. Resiste ao frio intenso, neves e geadas. Multiplica-se por alporques
e por sementes. Ao efetuar o transplante das mudas para o local definitivo,
abrir covas amplas e fertilizá-las bem com esterco curtido e farinha de ossos.
Indicações:
Disenteria, catarro pulmonar, doenças de pele, fraqueza dos nervos, ciático.
Propriedades:
As propriedades medicinais são atribuídas aos compostos de ácido cinâmico e
xiquímico.
Partes
Utilizadas: Bálsamo concentrado da seiva, extratos.
Alerta:
Esta espécie possui
características invasivas, tanto por sua intensa produção de sementes aladas
com ampla dispersão, como pelo crescimento vegetativo a partir de suas raízes
adventícias, tendendo a formar pequenos bosques com o mesmo genótipo. Seu uso
deve ser criterioso.
Fontes:
Jardineiro.net, Laszlo.
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