Nicotiana
tabacum é uma planta herbácea perene, da família das solanáceas, oriunda da
América tropical, de cujas folhas se produz a maior parte do tabaco
comercializado.
N.
tabacum é uma herbácea anual, bienal ou perene, pubescente-glandulosa, robusta,
de 50 cm até 3 m de altura. A raiz é larga e fibrosa. O caule é ereto, de
secção circular, piloso e viscoso ao tacto. Apresenta ramificação próxima do
extremo superior, produzindo folhas densas, grandes (30-40 cm de comprimento
por 10 a 20 de largura), alternas, sésseis, ovado a lanceoladas, afiladas, de
coloração verde pálido. Ao tato apresentam a viscosidade do caule. São frágeis
que emitem um odor ligeiramente acre e narcótico devido à presença de nicotina,
um alcaloide volátil de sabor agressivo e odor intenso.
As
flores, actinomorfas, hermafroditas, bracteadas e pediceladas, são
verde-amareladas ou rosadas segundo a variedade, com um pequeno cálice de 1 a 2
cm e uma corola pubescente, de cinco lóbulos abovados, com cerca de 5 cm de
comprimento. O ovário é glabro. A polinização é entomófila, sendo himenópteros
e lepidópteros os principais polinizadores. As flores aparecem nos começos do
verão e nos inícios de Outubro produzem um fruto capsular ovóide e coreáceo de
1,5-2,5 cm de comprimento, com sementes infra milimétricas cinzentas com mucrão
no hilo cárpico.
N.
tabacum parece ter sido o resultado de um cruzamento espontâneo entre Nicotiana
sylvestris e Nicotiana tomentosa, sendo tetraploide.
A
planta apresenta a seguinte composição química:
Glúcidos
(40%), sais minerais (15-20%) e ácidos fenólicos (cafeico, clorogénico).
Princípios
ativos: alcaloides piridínicos (2-15%), em que o principal é a nicotina,
líquido oleoso, volátil, solúvel em água e solventes orgânicos.
O
centro de origem da espécie situa-se na zona andina entre o Peru e o Equador,
região onde os primeiros cultivos terão ocorrido entre cinco mil e três mil
anos a.C. Quando ocorreu a colonização europeia da América, o consumo estava
implantado por todo o continente. As primeiras sementes foram transportadas
para a Europa em 1559 e foram semeadas em terrenos situados nos arredores de
Toledo (Espanha).
Em
1560, Jean Nicot de Villemain introduziu as folhas e sementes de N. tabacum
como uma "droga maravilha" na corte francesa. Em 1586 o botânico
francês Jacques Daléchamps deu à planta o nome de Herba nicotiana, em honra do
introdutor da planta em França, nome que viria a ser posteriormente adoptado
por Linné. Depois de ter sido considerada uma planta decorativa inicialmente, e
depois uma panaceia, tornou-se popular entre a aristocracia europeia como fonte
de rapé e de tabaco para fumar. A planta foi introduzida em África nos
princípios do século XVII.
Para
além do seu uso como fonte de rapé e de tabaco, os extratos das suas folhas
foram um popular pesticida até meados do século XX. Em 1851, o químico belga
Jean Servais Stas documentou o uso de extrato de tabaco como veneno num caso de
homicídio: o conde belga Hippolyte Visart de Bocarmé envenenou o seu cunhado
com extrato de folha de tabaco para obter dinheiro de que tinha necessidade
urgente. Esta foi a primeira vez que se documentou cientificamente o uso de
alcaloides em medicina forense.
As
folhas de N. tabacum e os seus extratos e preparados são estimulantes
ganglionares, com efeito estimulador complexo do sistema simpático e
parassimpático que produz efeitos estimulantes, seguidos de estado de
depressão, pelo que atuam primeiro como estimulantes ganglionares e depois como
ganglioplégicos. Simultaneamente, estimulam o sistema nervoso central (SNC),
produzindo taquicardia e aumento da pressão arterial. No sistema digestivo,
podem produzir diarreia, aumento da secreção gástrica e pirose (sensação de
queimadura no esófago). São também considerados indutores enzimáticos, já que
afetam as concentrações plasmáticas de outros fármacos. São fortemente aditivos.
Pense
num perfume que mescla o cheiro do melhor fumo de rolo com notas de cacau e baunilha.
O aroma deste produto, de qualidade ‘premium’, é uma verdadeira obra de arte
natural para quem ama fazer perfumes.
No
passado a Laszlo já teve absoluto de tabaco (Nicotiana tabacum) importado da
Índia, mas mudamos de fornecedor, vindo agora da Bulgária, sendo um produto
totalmente diferenciado e muito nobre.
Possui
cor marrom escuro, é viscoso e não possui nicotina, podendo ser aplicado à pele
sem preocupação. Altamente fixador de perfumes, sendo muito especial para
perfumes masculinos.
AROMACOLOGIA:
O absoluto de tabaco trabalha no indivíduo sua força de autodefesa, para
aqueles que perderam a capacidade de lutar frente às adversidades e se defender
dos ataques psíquicos e emocionais e agressões à sua volta. Fortalece a
autoestima e é bom para pessoas sensíveis e avoadas, pois promove aterramento e
integração com a vida. Possui qualidades fortemente afrodisíacas e interessantes
para casais. É um revitalizante e energizante quando em estado de exaustão de
energia.
Fontes:
Wikipédia, Laszlo.
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